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Gangues fazem as pazes

Um total de 200 jovens afectos a oito gangues que se dedicavam a rixas, no bairro Rocha Pinto e Prenda, em Luanda, entregaram esta sexta-feira, de forma voluntária, catanas, facas e martelos, prometendo jamais voltar a lutar, numa iniciativa da Polícia Nacional, da Administração da Maianga e do Conselho Provincial da Juventude do Rocha Pinto.

O acto público, presenciado pela reportagem do Jornal de Angola, ocorreu na Avenida 21 de Janeiro, na denominada rua da Encafé e foi protagonizado por representantes de oito grupos que, de acordo com a segunda comandante do município de Luanda da Polícia Nacional, superintendente Brígida Cruz, acederam voluntariamente.

Brígida Cruz disse, no local à reportagem do JA, que a acção dos grupos “resultou de um árduo trabalho entre a Polícia, as famílias e os parceiros sociais”.

O porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, superintendente Nestor Goubel explicou que os oito grupos eram conhecidos por BG, Dop, Gibo, Marca M, Place, os Voledá, os Cinco Betinhos, Sete Pés. Os mesmos protagonizavam rixas há mais de oito meses, interferindo na ordem, segurança e tranquilidade públicas.

O oficial superior da Polícia Nacional explicou que a rivalidade entre grupos causava restrições na mobilidade de membros de grupos rivais e pessoas próximas que, uma vez identificadas, acabavam ameaçadas ou agredidas, realidade´que passou a deixar as famílias preocupadas.

Custódio de Oliveira, 18 anos, pertencente ao Gupo BG, disse que recorriam a  facas, catanas e garrafas há oito meses, cujas consequências foram ferimentos graves de amigos e adversários. Disse que a reconciliação foi devido à chamada de atenção da Polícia Nacional para abandonar o mundo do crime. “Aos que ainda continuam, apelo no sentido de pararem já, porque só causam sofrimento às nossas famílias”, pediu o jovem.

A iniciativa da Polícia, Administração e Conselho da Juventude, que  resultou na reconciliação dos grupos, disse Nestor Goubel, vai contribuir para evitar que os adolescentes que manifestavam comportamentos e tendências de adesão aos grupos sejam incentivados à mudança de conduta.

Sensibilização e acompanhamento

Nestor Goubel defendeu que é importante, agora, continuar a trabalhar com as famílias e comunidades, bem como existir o acompanhamento aos jovens que acabaram de deixar o mundo do crime para prevenir que regressem outra vez para as ruas. Acrescentou que os jovens estão a ser cadastrados para beneficiarem, no futuro, de cursos de formação profissional.

Domingas Manuel, 42 anos, mãe de um dos jovens que está detido há três semanas, por estas práticas, apelou aos pais no sentido de dialogarem mais com os filhos, para evitarem condutas desviantes, que só resultam em sofrimento para si mesmos e para as famílias, tendo  enaltecido a iniciativa da Polícia Nacional.

O jovem Paulino Lubamba, do Conselho Provincial da Juventude do Distrito Urbano da Maianga, disse que o CNJ participou activamente na reconciliação dos grupos, envolvendo as famílias durante quase um mês, andando de casa em casa, para sensibilizar os jovens, enfatizando que se trata de um trabalho que vai continuar. Afirmou que estão a trabalhar na sensibilização dos jovens do bairro do Catinton, que também têm causado desordem com rixas entre grupos, uma prática denunciada pelo próprio soba da circunscrição.


Administração da Maianga

José Bastos, administrador do Distrito Urbano da Maianga, classificou como uma mais-valia a reconciliação entre grupos rivais, sendo um trabalho que vem sendo feito desde o ano passado, por via dos Conselhos de Auscultação das Comunidades.

  Frisou que o combate à delinquência juvenil deve também ter a participação da comunidade, uma vez que os criminosos são conhecidos dos bairros Huambo, Prenda e Rocha Pinto.

Explicou que a Administração do Distrito tem criado projectos de cooperativas onde vão inserir os jovens, de forma a estarem ocupados e desenvolverem projectos que permitam mitigar algumas situações criminosas.

Fonte: Jornal de Angola

Ver mais em: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/luanda-gangues-fazem-as-pazes-e-prometem-fim-das-rixas/

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