Na sequência da medida a que o banco central impôs a três dos 23 bancos comerciais que operam em Angola, nomeadamente o BMA, BCI e Sol, a actual administração do BCI reagiu e protesta contra as medidas do supervisor, justificando que as infracções são referentes a um período em que o banco era propriedade do Estado. Entretanto, garante que com a entrada da Carrinho no banco, nova gestão colocou como prioridade a correcção destas insuficiências.
O Conselho de Administração do Banco de Comércio e Indústria (BCI) manifestou-se contra as medidas do Banco Nacional de Angola (BNA) que castigou, com multas, três dos 23 bancos comerciais que operam no país, defendendo que as infracções identificadas na instituição por uma inspecção efectuada pelo regulador são referentes e imputáveis à anterior gestão, que, na altura dos factos, geria o banco por indicação do Estado, através do Ministério das Finanças e demais orgãos estatais que faziam o corpo societário da instituição bancária, de acordo com uma nota da instituição tornada pública no início desta semana.
A medida do banco central surge ao fim de uma inspecção que o regulador realizou aos bancos Millennium Atlântico (BMA), Banco de Comércio e Indústria (BCI) e o Sol.
No caso do BCI, por exemplo, refere o documento enviado ao Correio da Kianda, o supervisor aplicou as medidas pelo facto desta instituição bancária agora detida pelo Grupo Carrinho não ter observado os procedimentos de identificação da origem e entradas de divisas no país, contrariando, segundo o regulador, várias regras vigentes no país, com destaque para a lei de prevenção à lavagem de dinheiro e de combate ao terrorismo.
“A isto, o regulador somou ainda o facto de o banco recém-reestruturado ter parametrizado inadequadamente o aplicativo informático em uso na instituição, por não existir interligação com a matriz de risco do cliente, bem como gestão e mitigação do risco”, esclarece.
Em resposta, precisamente numa nota de imprensa, o ‘board’ do BCI explica que os factos objecto de sanção pelo BNA ocorreram antes do processo de privatização concluído no início de 2022, sendo que a actual gestão do banco iniciou funções no segundo semestre do mesmo ano.
“Consequentemente, o presente conselho de administração do BCI, como um todo, assumiu formalmente o seu comprometimento e foco na resolução das deficiências identificadas ao nível do Sistema de Controlo Interno, representando uma das prioridades prementes para o presente exercício, em alinhamento às melhores práticas em matéria de combate ao branqueamento de capitais (AML, nas iniciais em inglês)”, justifica a gestão, que tem o gestor Renato Borges ao leme.
Na nota, o BCI não deixou de enfatizar que tem como premissa a preservação dos fundos a si confiados pelos seus parceiros e clientes, bem como a estabilidade do sistema financeiro, reiterando o seu compromisso com os clientes e com a economia, no geral, assentando o seu modelo operacional nas boas práticas e normativos legais em vigor no sistema bancário nacional e internacional.
Os bancos apanhados em falta nesta inspecção do BNA arriscam-se, assim, a um castigo pecuniário que vai dos 20 milhões a 100 milhões de Kwanzas, de acordo com a nova lei das instituições financeiras, no capítulo sobre contravenções simples, graves e muito graves.
Fonte: CK
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