Gestos de amor, afecto e conforto têm sido cada vez mais visíveis em época da quadra festiva em várias unidades hospitalares. Dos donativos aos apadrinhamentos, multiplicam-se as campanhas de solidariedade em prol dos pacientes.
As actividades do ano novo, por exemplo, acontecem de forma antecipada no Instituto Angolano de Controlo de Câncer (IACC), proporcionando às pessoas pacientes momentos de alegria, confraternização e boa disposição que, de alguma forma, permanecerá registada na memória de quem se beneficia. Diferentes instituições procuram tornar a quadra festiva dos enfermos num momento único e menos lamentável.
Para o director do IACC, Fernando Miguel, é importante reunir sinergias, nesta época, de forma a levar o amor aos doentes, através de actos de solidariedade e partilha. “O espírito colectivo é uma marca da instituição, que é evidenciada várias vezes, tendo em conta a situação particular dos pacientes oncológicos”, disse.
Consciência solidária
O sociólogo Carlos Conceição destacou a importância da doação e da consciência solidária das organizações e entidades governamentais nesta quadra festiva.
Nos hospitais, referiu, existe um número elevado de pessoas que depende da solidariedade dos outros, para poder festejar. “Nesta altura, o objectivo destas instituições deve ser garantir uma quadra festiva condigna a essas pessoas”, adiantou.
As organizações, reconheceu, pessoas singulares e igrejas têm feito muito, em particular nesta fase, para ajudar essas pessoas, em particular os doentes dos hospitais.
A importância de festejar com a família
“Para mim, a quadra festiva seria melhor com a família e amigos”, disse Eduardo Jaime, um dos pacientes internados numa das salas do hospital Américo Boavida. Sentado numa cama, junto à janela do hospital, com calções azuis e uma camisola branca, Eduardo Jaime, de 25 anos, morador do Prenda, não escondeu a alegria por ter recebido autorização de passar a quadra festiva em casa.
No entanto, houve quem, no hospital Américo Boavida, não beneficiou de alta administrativa para visitar a família. A poucos metros da cama de Eduardo, está Wilson Teixeira Lopes, de 36 anos, outro paciente internado que vai comemorar o ano novo com a família.
Quando foi comunicado pela direcção do hospital da alta administrativa, “a felicidade tomou conta de mim”. “Deu-me vontade de chorar”, disse.
Apesar da felicidade, o jovem, natural do município da Ingombota, olhar com tristeza o colega de quarto que não foi contemplado pela alta administrativa.
A alta
A direcção do hospital Américo Boavida vê na alta hospitalar a chance de proporcionar alegrias para alguns doentes.
A supervisora do internamento médico do Américo Boavida, Isilda António, explicou que a alta é dada aos pacientes de acordo com a situação de saúde destes. “A alta tem a duração de sete dias”.
Isilda António contou que no hospital tem doentes em condições de risco, a quem não permitem ir para casa. “Por isso, a direcção do hospital tem a responsabilidade de garantir uma quadra festiva, a altura, para estes doentes”, disse.
A supervisora comentou que, assim como foi na ceia de Natal, a passagem do ano novo vai ser celebrada, por secções, de forma a não criar aglomerações de pessoas. “Nesta altura, vamos permitir que alguns familiares visitem os parentes”.
Prenda garante conforto
Um ano novo ao lado de familiares tem sido o desejo visível de pacientes internados nos vários hospitais. Este ano, a direcção do Hospital do Prenda vai procurar oferecer conforto aos pacientes internados.
O director do Hospital disse que a prática da tradição se repete todos os anos. “Agora não poderia ser diferente. Faremos uma festa com solidariedade e emoção”, defendeu.
Tomás Cassinda argumentou que neste período muitas pessoas sentem-se mais fragilizadas, por não estarem em casa com as famílias. “Por isso, é uma boa oportunidade para oferecer um carinho especial às pessoas internadas”.
Apesar das limitações, os doentes internados no hospital vão ter um tratamento diferente do comum. “É justamente por esta razão que é importante o conforto particular nesta época a essas pessoas, como forma de transmitir um sentimento de que tudo vai ficar bem, além de demonstrar que o hospital se importa com cada um deles”, destacou.
Tomás Cassinda adiantou também que nesta época, as acções das instituições podem fazer a diferença, não apenas para os pacientes, também para as comunidades mais carenciadas como um todo.
Esperança dos internados
A paciente Maria Afonso Pedro contou que é a primeira vez a passar as festas de fim-do-ano na cama de um hospital. “A quadra festiva é uma época do ano em que as pessoas buscam estar mais próximas dos familiares. É muito importante realizar pequenas acções de solidariedade nos hospitais, como forma de garantir momentos de alegria aos pacientes”, disse.
Josina Machel aposta em confraternizações
A directora clínica do hospital Josina Machel, Judite Pelo, disse que para essa quadra festiva preparou-se algumas actividades como acções de confraternização com os pacientes e brincadeiras com as crianças internadas na pediatria.
O programa de actividades, esclareceu, começou a semana passada, na véspera de Natal, com as crianças internadas na pediatria.
Para Francisco Domingos, de 55 anos, esta vai ser a primeira vez a celebrar a quadra festiva, numa cama do hospital. “O sentimento não é o mesmo, mas deseja que a família célebre com o maior cuidado”.
Equipas prontas
Judite Pelo avançou que as equipas estão em prontidão para atender a todas às situações que possam receber durante a quadra festiva. “As escalas estão feitas, a direcção clínica fez um calendário para que todos trabalhem e estarão de serviço. Nessa época, a maior preocupação que temos são as transferências vindas da tensão primária, com pacientes muito graves e uma margem de vida muito pouca”, salientou.
Para atender aos casos de traumas, queimaduras e atropelamentos, muito frequentes na quadra festiva, a estratégia a ser usada é preparar um grupo de profissionais com líderes para terem mais atenção a esses pacientes que entram para o banco de urgência.
As equipas multidisciplinares cirúrgicas, acrescentou, estão em prontidão. “Estão escalados diariamente um número de 12 médicos por cada equipa”.
Fonte; Jornal de Angola
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