O bastonário da Ordem dos Arquitectos de Angola, Celestino Chitonho, denunciou, terça-feira, em Luanda, que algumas Universidades do país não cumprem com o programa curricular estabelecido pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Celestino Chitonho, que falava durante a quarta cerimónia de outorga de carteiras profissionais a 43 arquitectos, admitidos recentemente, defendeu que as Universidades devem passar a olhar para o ensino de maneira diferente, principalmente agora que muitas instituições académicas apresentam ao ministério de tutela uma determinada grelha curricular, mas, na prática, não a cumprem.
Por exemplo, uma das situações que considerou “escandalosa” é o facto de existir arquitectos formados, que não sabem nada sobre a legislação ligada ao sector. Com isso, explicou, nos exames de acesso à Ordem, os avaliados acabam surpresos com as matérias ligadas à Lei de Arquitectura e Construção, aos assuntos jurídicos, estatutos, Código de Ética e Deontologia Profissional, bem como do regulamento disciplinar.
“Notamos que muitos estudantes desconhecem essas matérias, por causa do programa curricular das Universidades”, disse o bastonário, ao anunciar que já existe uma estatística das universidades que cumprem o programa curricular, sendo essas as que têm mais estudantes a entrar na Ordem.
Neste momento, avançou, existem no país 23 Universidades que leccionam o curso de Arquitectura. Os formados nesses estabelecimentos, para serem admitidos na Ordem, devem ser submetidos a um exame de acesso, que lhes permite receber as carteiras profissionais e depois estarem inseridos no mercado de trabalho.
Explicou que os exames de acesso são realizados duas vezes por ano, sendo um no mês de Fevereiro e o outro entre Outubro e Novembro, enquanto a entrega de carteiras serve para que os formados não se sintam abandonados e disporem de ferramentas necessárias para o exercício da profissão, bem como aumentar o nível da classe.
Celestino Chitonho realçou que devem concorrer para a carteira profissional alunos que terminaram o curso superior de Arquitectura, que tem cinco anos de formação, e fazer chegar à Ordem outros documentos exigidos para o efeito.
Neste ano, participaram do exame de acesso para as carteiras profissionais 183 arquitectos e apenas 43 foram aprovados, o que o bastonário considera um número muito baixo, uma vez corresponder apenas a 23 por cento dos candidatos, quando a meta era atingir mais de 50%.
Celestino Chitonho esclareceu que os 43 arquitectos admitidos, na terça-feira, à Ordem são das províncias de Cabinda, Luanda, Benguela, Huíla e Uíge.
Actualmente, a Ordem dos Arquitectos de Angola controla um total de 1.712 profissionais em todo o país.
Fonte: Jornal de Angola
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