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Inquérito de conjuntura no consumidor do INE

Apesar da queda do pessimismo, as famílias estão ainda pouco confiantes para uma “corrida” à compra de casa ou carro. Apenas 8 em cada 100 agregados familiares dizem ter a certeza absoluta que vão comprar ou construir casa, enquanto apenas 1 em cada 100 diz que vai comprar um veículo automóvel nos próximos dois anos.

O pessimismo dos consumidores sobre a evolução da situação económica e financeira das famílias no curto prazo continua a cair, de acordo com o indicador que mediu a confiança do consumidor nacional no II trimestre deste ano, publicado esta semana pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O Inquérito da Conjuntura no Consumidor já vai na terceira publicação e tem como objectivo obter a opinião dos agregados familiares face a vários aspectos da conjuntura económica. Permite avaliar o nível ou o grau de confiança das famílias angolanas no que concerne à situação económica e financeira do país, bem como a dos agregados familiares.

As estatísticas de Conjuntura no Consumidor são produzidas com base nos inquéritos qualitativos de opinião de 3.000 famílias angolanas distribuídas pelas várias províncias do país, permitindo inferir sobre a análise e interpretação da evolução da situação económica e financeira das famílias num horizonte temporal curto, da situação económica do país no que diz respeito ao comportamento de algumas variáveis significativas, como desemprego e finanças e também sobre as expectativas de evolução da economia do país.

E está dividido em três partes: a primeira revela o Indicador de Confiança no Consumidor, cujo inquérito questiona os agregados familiares sobre a situação financeira das famílias nos próximos 12 meses, bem como a situação económica do país nos próximos 12 meses, do desemprego nos próximos 12 meses e sobre a situação actual das famílias.

No final do II trimestre, este indicador, apesar de estar em terreno negativo, atingiu o valor mais alto de confiança, -3, desde 2019, altura em que começou a ser medido pelo INE. Este aumento da confiança, ou diminuição do pessimismo, resulta da evolução favorável de algumas das variáveis que compõem o Indicador, nomeadamente a opinião sobre a situação financeira das famílias nos próximos 12 meses, que saiu de terreno negativo para 0, bem como a opinião sobre a situação económica do País nos próximos 12 meses, que atingiu os 5 pontos, mantendo-se pela segunda vez em terreno positivo.

Os consumidores admitem também uma queda no desemprego nos próximos 12 meses. Por fim, a única variável que não sofreu qualquer alteração foi a sobre a situação económica actual das famílias, cuja opinião teve mais respostas negativas que positivas, mantendo-se nos -13, à semelhança do que já tinha acontecido no trimestre anterior. Estes números correspondem ao saldo das respostas extremas, isto é, a diferença entre as avaliações positivas e negativas dos chefes de agregados familiares sobre as perspectivas de evolução da economia. Ou seja, no II trimestre de 2022, em média, a percentagem de famílias inquiridas que tem perspectivas negativas sobre a marcha da economia nacional excedia em -3 pontos a percentagem das que tinham perspectivas positivas.

O Inquérito de Conjuntura no Consumidor também recolhe as opiniões e expectativas dos agregados familiares sobre os últimos 12 meses, nomeadamente sobre o desemprego, os preços dos bens e serviços, a situação económica das famílias e do país. Neste ponto, as famílias entrevistadas afirmaram que o desemprego diminuiu e que se nota “uma forte queda dos preços de bens e serviços”. Para os inquiridos, tanto a situação económica do País como a das famílias evoluíram positivamente face ao mesmo período de 2021.

Quanto às expectativas dos preços de bens e serviços, as famílias angolanas prevêem uma forte queda nos próximos 12 meses, o que contrasta com o que se está a passar no resto do mundo, em que é esperado um forte aumento de preços, especialmente na Europa, devido à subida dos custos com energia. O facto de Angola importar uma boa parte da alimentação que os cidadãos consomem pode quebrar a expectativa destas famílias sobre a queda de preço.

 

Fonte: Expansão
Ver mais em: https://expansao.co.ao/economia/interior/pessimismo-dos-consumidores-em-relacao-a-evolucao-da-economia-continua-a-cair-110272.html

 

 

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