O Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) da Huíla abriu hoje, terça-feira, no Lubango, o ano académico com menos sete, dos 13 cursos leccionados na instituição, devido à alta taxa de reprovação nos exames de acesso, que inclusive deixaram de fora uma licenciatura que havia de se estrear, a de educação de infância.
A elevada taxa de reprovação de candidatos nos exames de acesso é a principal responsável do problema que afecta os cursos de Informática Educativa, Matemática, Química, Francês, Física e Biologia, no ensino Pós-laboral, e a licenciatura em Educação de Infância, no ensino diurno.
Ao todo, no ISCED-Huíla estavam disponíveis, mil 155 vagas, delas apenas 430 foram preenchidas no período diurno e 180 no pós-laboral.
os dados foram avançados hoje, terça-feira, pelo presidente do ISCED-Huíla, Helder Bahu, na abertura do ano académico 2023/2024, afirmando que os números alcançados suscitam alguma preocupação, pois nos últimos anos a cifra de candidatos aos cursos da instituição tem diminuído significativamente, devido a elevada taxa de reprovação nos exames de acesso.
Argumentou que para as mil 155 vagas disponíveis concorreram, dois mil 826 candidatos, dos quais, 764(27%) aprovaram e destes 610(22%), foram admitidos, 154(5%), não admitidos e dois mil 216 candidatos não tiveram acesso (78%).
Helder Bahu destacou que os cursos mais concorridos foram os de Língua Portuguesa com 75 vagas, com 818 candidatos, dos quais 191 aprovados e apenas 74 foram admitidos.
No Ensino Primário, prosseguiu, as 120 vagas foram disputadas por 363 candidatos, dos quais 77 aprovaram e consequentemente admitidos, no curso de Geografia dos 199 candidatos que concorreram para as 115 vagas, 86 aprovaram, mas apenas 72 foram admitidos.
Quanto ao índice “elevadíssimo” de reprovação no exame de acesso do curso Educação de Infância, um curso estreante, comparativamente à licenciatura no Ensino Primário, o académico precisou que são sinais para começar-se imediatamente um estudo rigoroso para se perceber os pontos de estrangulamento deste processo.
Por outro lado, o presidente do ISCED-Huíla, admitiu haver alguns constrangimentos na emissão de documentos a favor dos estudantes, em função do momento particular de transição que a instituição está a viver.
Destacou ser uma transição por um lado geracional e por outro com mudanças significativas ao nível dos procedimentos de gestão, neste particular, destacou a consolidação do Sistema Integrado de Gestão Académica (SIGA).
Todavia, argumentou que gerir de forma manual uma base de dados com mais de dez mil estudantes, torna-se impraticável, mas a instituição está a trabalhar para aligeirar os procedimentos de gestão académica e inverter o quadro.
Noutra vertente, Helder Bahu, o presente ano é histórico para o ISCED-Huíla, porque implementaram o curso de especialização em agregação pedagógica, terá a 1ª edição do doutoramento em Educação e o curso especializado em Sistemas de Informação Geográfica Aplicados ao Ordenamento do Território e Ecologia no quadro do programa da UNI.AO.
Apelou aos docentes a forjarem as suas acções na lógica de um ensino de qualidade, de maior produção científica e mais intervenção ao nível do sector social.
Aos estudantes recém-admitidos, pediu a estes para amarem a sua escola e os seus professores, porque esta reconciliação interna é imprescindível para uma projecção futura e airosa, aumenta a auto-estima e a capacidade de resiliência.
O ISCED-Huíla descende do pólo de licenciaturas da Universidade Agostinho Neto (UAN) no Lubango, criado pelo decreto nº 95/80, do Conselho de Ministros, em 30 de Agosto de 1980, sendo a mais antiga experiência do tipo.
Em 2008 o ISCED-Lubango é afectado com a reforma do Ensino Superior promovida pelo governo de Angola. Foi um procedimento que propunha a descentralização dos pólos da UAN, de maneira que pudessem constituir novos institutos de ensino superior autónomos.
De tal proposta o Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla passa à plena autonomia, efectivada pelo Decreto-lei n.° 7/09, de 12 de Maio de 2009, aprovado pelo Conselho de Ministros.
Hoje conta com cinco mil estudantes do 1º ao 4º ano, distribuídos em 13 cursos de graduação, com realce para integração da graduação em Educação em Ensino da Infância e em Ensino Primário, cujas aulas são ministradas por cem professores e os trabalhos administrativos assegurados por 78 funcionários técnicos.
Fonte: Angop
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