Os problemas da juventude na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) são transversais e os governos não dao respostas aos mesmos, disse a Presidente do Furum da Juventude da CPLP.
A plataforma que envolve todos os representantes dos Conselhos alista angolano reunida em Luanda e nela ficou claro que as grandes preocupações dos jovens da lusofonia
Segundo Aissatu Forbs Djalo dos Santos, Presidente do Furum da Juventude da CPLP, a resposta dos governos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa tem uma avaliação negativa.
“Eu acho que não sou muito pessimista, mas sendo realista dou 4, (numa avaliação de 0 à 10)”, disse, acrescentando que são “poucas as ações que impactam a vida da juventude, porque temos muitos desafios que não são cumpridos pelos nossos estados, principalmente a questão do emprego, a questão da saúde e acesso a habitação para os jovens”.
A responsável da plataforma que reúne todos os representantes dos Conselhos Nacionais de Juventude dos Estados-Membros da CPLP, lamenta o facto dos países da comunidade contarem pouco ou nada com as soluções vindas dos próprios jovens.
“Os estados membros ainda não implicam diretamente a juventude na elaboração, na definição e na implementação das politicas publicas, sendo a maioria dos nossos países a juventude infelzmente os nossos estados não utilizam esse bono demográfico.
O «Fórum da Juventude da CPLP», detém a categoria de Observador Consultivo da CPLP.
Segundo a presidente deste órgão, estão no fórum de Luanda a procurar elaborar um plano para que as preocupações dos jovens sejam tomadas em consideração pelos seus governos.
Kikas Machado, diretor nacional para a Política da Juventude do Ministério da Juventude e dos Desportos de Angola, país que acolhe o fórum, aponta as maiores preocupações dos jovens em Angola e fala das soluções dadas pelo seu governo.