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Luanda regista mais de três mil crianças com anemia falciforme no Hospital Cajueiros

Um “elevado número” de crianças nasce com Anemia Falciforme no município do Cazenga, destacando-se o acompanhamento actualmente de três mil 569 casos em consulta especializada no Hospital Geral dos Cajueiros.

O facto foi avançado, esta quarta-feira, à imprensa, aquando da recente visita de um Grupo de Mulheres Parlamentares à instituição no quadro do Março Mulher, pela chefe do Serviço de Atendimento do Doente de Anemia Falciforme, Claúdia Halumbala.

“Há um elevado número de crianças a nascer com a patologia, destacando-se três 569, sendo fundamental que a população e os jovens, em particular, tenham formação e informação adequada sobre os sinais e os sintomas da doença”, alertou.

A responsável referiu serem estes apenas casos diagnosticados, admitindo existir outros que não chegam ao conhecimento deles, pelo que aconselha a polulação a recorrer as unidades sanitárias para tratamento da doença, que ainda não tem cura.

Apelou também para a necessidade das pessoas, sobretudo jovens, em particular, a fazerem exames pré-nupciais, essenciais para despistar casos da doença, aliada a informação e formação para encaminhar de forma correcta ao tratamento, a fim de se evitar o nascimento de filhos com a mesma enfermidade.

Referiu que sempre que uma criança é diagnosticada com anemia falciforme, há a necessidade de se testar os pais e os irmãos porque a doença tem duas condições de estar: De doente proprimamente dito, que é aquela em que a criança apresenta sinais e sintomas, e como portador.

Claúdia Halumbala realçou o facto de, até agora, a anemia falciforme não ter cura e o único meio de prevenção ser a informação e formação da comunidade sobre a orientação genética, para melhor fazer a selecção e se evitar o nascimento de mais crianças com a doença.

Para si, o primeiro conhecimento que se deve ter, já que o número é alarmante, é a divulgação dos sinais e sintomas mais comuns principalmente em menores, porque as comunidades ignoram os sinais como o síndrome da mão e pé, nomeadamente  a inflamação do dedo do membro superior ou inferior que muitas mães não prestam atenção.

Alerta aos pais que sempre que virem um sinal deste tipo, levarem para a unidade de saúde para melhor orientação. Outro sinal é a icterícia (olhos amarelados), o aumento do volume do baço, que muitos levam ao tratamento tradicional para fazer corte com material não apropriado que pode causar a morte..

Considera haver condições para detectar e tratar a doença no Hospital do Cajueiros, que em 2011 começou com o projecto do teste do pezinho que ajudou a encontrar crianças com anemia falciforme pós-parto.

Actualmente, disse, tem um aparelho de Electroforese que efectua o exame com o mesmo nome, que é uma técnica laboratorial realizada com o objectivo de separar moléculas de acordo com o seu tamanho e carga eléctrica para que se possa ser realizado o diagnóstico de doenças, seja verificada a expressão de proteínas ou se possa identificar microrganismos.

Este exame tem ajudado no monitoramento de crianças na Pediatria e no diagnóstico ou despiste da doença, sublinhou.

Anemia falciforme é uma doença hereditária (passa de pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme.

Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigénio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo. Essa condição é mais comum em indivíduos da raça negra.

Pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Uns têm apenas alguns sintomas leves, outros apresentam um ou mais sinais. Os sintomas geralmente aparecem na segunda metade do primeiro ano de vida da criança.

Fonte: Angop

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/saude/mais-de-tres-mil-criancas-com-anemia-falciforme-no-hospital-cajueiros/

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