A transportadora MACON abre, na segunda quinzena do mês de Outubro, frequência para transporte de passageiros e carga entre a cidade do Cuito e as vilas sedes dos municípios do Andulo e Nharea, todas na província do Bié, num investimento próprio avaliado em mais de novemilhões de dólares.
A MACON, a maior empresa de transportes terrestres do país, com uma carteira de mais de 10 milhões de passageiros anuais para vários destinos de Angola e também para as Repúblicas da Namíbia e do Congo Democrático, aposta forte nas frequências intermunicipais na província do Bié.
De acordo com o coordenador regional da transportadora, Fernando Vasco, que responde pelo corredor formado pelas províncias de Benguela, Bié e Huambo, a MACON investiu nove mi-lhões e quinhentos mil dólares na compra de novos autocarros e camiões, que vão acudir também, além de outras regiões do país, as necessidades de transporte para as rotas Andulo-Nharea-Hu-ambo-Menongue-Benguela. O ponto de partida será a cidade do Cuito, o centro político e administrativo da província do Bié.
Segundo o responsável da transportadora, o principal objectivo com as frequências regulares entre Cuito-Nharea-Andulo, cuja periodicidade será diária, visa assegurar a estabilização de transportes de pessoas e bens e, que no entendimento da empresa MACON, não é feita de forma regular e estável pelos outros operadores do mercado.
“Queremos incutir uma nova dinâmica de transportação de pessoas e seus bens e ainda de cargas, na rota entre os municípios do Andulo e Nharea, por entendermos ser estratégica para os nossos objectivos comerciais no centro e leste do país, regiões nas quais esperamos ter excelentes resultados a médio prazo”, afirma.
Fernando Vasco disse também ao Jornal de Angola, que as ambições comerciais da transportadora MACON dentro do território da província do Bié, passam por um futuro a curto prazo, abrir frequência de transporte de passageiros e cargas entre as cidades do Cuito e do Menongue, e a reabertura das frequências para as cidades e Benguela e do Lubango, encerrados há mais de três anos, devido à degradação das vias para aquelas províncias durante o período referido.
“Os levantamentos comerciais, que englobam custos e benefícios para a MACON, já foram feitos pelo departamento responsável por esta área na empresa. Daí o forte investimento, com capitais próprios, na renovação e alargamento da frota. Isso faz-nos pressupor, que até final do corrente ano, a nossa tran portadora voltará novamente a operar para estes destinos, tendo como base a cidade do Cuito”, disse.
No exercício económico de 2021, segundo Fernando Vasco, a MACON transportou para a cidade do Cuito, com passagem pelo município do Chinguar, mais de três milhões de passageiros, oriundos de diversos destinos do país operados pela transportadora, estando Luanda na liderança, com mais de um milhão de passageiros, que foram transportados desde a capital do país, com destino a província do Bié.
A Macon dispõe de frota exclusiva e especial para aluguer e fretamento e está preparada para atender necessidades de pequenas e grandes empresas que necessitam de transporte de pessoas, colaboradores ou clientes para qualquer província do país.
A transportadora rodoviária foi fundada em Maio de 2001 e começou a operar linhas urbanas na cidade de Luanda. Em 2005, iniciou um processo de modernização e crescimento, tendo investido no desenvolvimento humano e profissional dos colaboradores que culminou com o aperfeiçoamento e ampliação de seus serviços. Trata-se de uma empresa angolana de direito privado, concessioná-ria dos serviços públicos de Transporte Rodoviário de Passageiros (Urbano e Interprovincial) com uma moderna frota de veículos. Sua base central está localizada na província de Luanda, no município de Belas.
Fonte: Jornal de Angola
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