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Mulheres agastadas com irregularidades no acesso ao planeamento familiar na província do Huambo

As irregularidades no acesso ao planeamento familiar, resultante da insuficiência de métodos contraceptivos nas unidades sanitárias da província do Huambo, está a agastar as mulheres em idade fértil, que clamam pela intervenção urgente das autoridades.

Perante esta realidade, que se verifica desde o princípio do corrente ano, a maioria destas, entre 18 e 40 anos de idade, opta por métodos naturais, voltados para o controlo regular do calendário sobre a fertilidade feminina.

Ouvidas pela ANGOP, sobre a Importância do planeamento familiar, lamentaram a carência de métodos contraceptivos artificias como Microginou e Mueri (comprimidos), Chip (implante no braço) e Diu (dispositivo intra-uterino), pois os naturais chegam a ser pouco eficazes por desconhecimento de muitas mulheres, principalmente, as menos experientes.

Ângela de Lima Sapato, de 37 anos de idade e de quatro filhos, considerou que as irregularidades no acesso a esses métodos, pode pôr em causa o espaçamento, entre as gestações, a planificação dos filhos a nascerem numa determinada família e a saúde reprodutiva da mulher.

Com dois filhos aos 27 anos de idade, Soraia Gaspar, solicitou a intensificação, por parte das autoridades sanitárias, das acções de sensibilização comunitária, com vista disseminar os métodos naturais de planeamento em caso de escassez dos artificiais, tal como se tem verificado.

Adriana Vitti, estudante universitária de 22 anos de idade, defendeu a necessidade do Estado trabalhar com o sector empresarial na produção de fármacos, na perspectiva de acautelar a importação dos mesmos.

Em resposta, a supervisora do programa de Saúde Reprodutiva na província do Huambo, Adelina Bonga, admitiu a carência de alguns métodos contraceptivos, porém discordou da interrupção a 100 por cento do acesso ao planeamento familiar.

Disse que as autoridades sanitárias locais recebem, com alguma regularidade, os métodos da direcção Nacional de Saúde Pública, que, posteriormente, são distribuídos para as áreas de saúde reprodutiva das unidades sanitárias.

Entre os métodos mais solicitados para o pleneamento familiar, a responsável destacou a Sayana, Microginou, Microlut, Meuri, Depoprovera, Chip, Diu e o Condom masculino.

Lembrou que em 2022, as unidades hospitalares da província do Huambo, assistiram 91 mil 309 cidadãos, entre mulheres e homens, na área do planeamento familiar, enquanto no primeiro trimestre do corrente ano, foram 12 mil 178.

Adelina Bonga lembrou que o panejamento familiar é um conjunto de actividades destinadas à promoção de uma vida sexual saudável, prevenção de gravidez indesejada, determinação do número de filhos, promoção de nascimentos em função da idade dos pais, tratamento de casais inférteis, entre outros.

A província do Huambo, situada no Planalto Central do país, tem uma população estimada em mais de dois milhões 700 mil habitantes, distribuídos em 11 municípios e 37 comunas.

Fonte: Angop

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/saude/mulheres-agastadas-com-irregularidades-no-acesso-ao-planeamento-familiar/

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