Novos profissionais da Saúde em Luanda prometem trabalhar com zelo

Os novos profissionais do Ministério da Saúde enquadrados em várias unidades sanitárias de Luanda, na sequência do último concurso público, prometem trabalhar com zelo e dedicação, visando a melhoria da assistência à população.

Numa ronda efectuada em várias unidades sanitárias de Luanda, os recém-enquadrados, maioritariamente jovens, disseram à nossa reportagem, estarem preparados para ajudar a salvar vidas e diminuir os índices de mortalidade nas comunidades.

Para a médica Viljoer Suende, de 29 anos, a entrada na Função Pública representa uma vitória e um sentimento de alegria. Licenciada em Clínica Geral e colocada no Hospital Geral de Luanda, explicou que, desde a infância, sonhou ser médica e está motivada para ajudar a salvar vidas e aprender com os mais antigos.

Edma Gaspar, enfermeira, disse estar satisfeita por conseguir emprego na Função Pública. “Não foi fácil conseguir este lugar, nunca tive emprego, estive a fazer estágios curriculares na província do Bengo e prometo colocar na prática, aqui no Hospital Geral de Luanda ou em outra unidade sanitária, tudo o que aprendi”.

A jovem enfermeira, de 23 anos, aconselha aos que não foram admitidos a esperar pelos próximos concursos públicos e a não desistirem dos seus sonhos.

João Diogo, 30 anos, licenciado em Assistência Social, prometeu trabalhar para reforçar a humanização de serviços no Hospital Geral Especializado do Kilamba Kiaxi ou em outra instituição. “Participei no concurso pú-blico com um número de mais de 500 assistentes sociais e tive a sexta melhor nota, o que representa um sentimento de vitória. Vou trabalhar na mediação de conflitos entre pacientes e profissionais da área da Saúde”.

Por seu turno, a enfermeira Joana Kemba, 21 anos, disse estar satisfeita por conseguir emprego na Função Pública e ter a oportunidade de ajudar a salvar vidas. “Nunca trabalhei, estive a fazer estágios para melhorar o meu currículo”.

O médico de Clínica Geral, Domingos Assis, 30 anos, disse à nossa reportagem que teve os primeiros contactos com pacientes no Hospital do Kilamba Kiaxi e está preparado para ajudar a salvar vidas.

De referir que os nove municípios da província de Luanda foram reforçados com profissionais da Saúde, entre os quais 129 médicos e 109 enfermeiros, admitidos na sequência no último concurso público, realizado em 2022. Os novos profissionais foram encaminhados para o Hospital Geral de Luanda, dos Cajueiros, Kilamba Kiaxi, Neves Bendinha e Maternidade Augusto Ngangula.

Formação contínua

Os profissionais de Saúde enquadrados, recentemente, nos hospitais da capital do país vão beneficiar de formação contínua, para melhorar a assistência à população e diminuir os índices de mortalidade nas comunidades.

A garantia foi dada, ontem, pelo director clínico do Hospital Geral de Luanda (HGL), Magalhães Sobrinho, acrescentando que muitos deles conseguiram o primeiro emprego e ainda não se encontram bem preparados para a rotina diária dos serviços médicos.

“Recebemos um número de profissionais de saúde proveniente do concurso público do ano passado, dos quais, dez médicos, 22 enfermeiros, dois motoristas, dois vigilantes, quatro secretários clínicos, nove técnicos de diagnóstico e terapêutica e oito técnicos superiores de diagnóstico”, disse Magalhães Sobrinho.

Segundo o director clínico do Hospital Geral de Luanda, o número de profissionais admitidos é reduzido, mas vai ajudar a diminuir as carências da instituição, sobretudo nas áreas de Traumatologia, Cirurgia Geral, Urologia, Neocirurgia, Ortopedia e Anestesia.

Magalhães Sobrinho disse que a área de Enfermagem, também, precisa de mais técnicos. “É muito difícil trabalhar com poucos recursos humanos, às vezes temos que recorrer a equipas de outros pisos, para cobrir áreas com défice”.

Em relação aos novos médicos, explicou, serão divididos em várias áreas onde contarão com a ajuda de especialidades preparados para facilitar a sua integração.

Hospital do Kilamba Kiaxi

O director para a Área de Enfermagem do Hospital Geral Especializado do Ki-lamba Kiaxi disse, à nossa reportagem, que o número de profissionais enquadrados não satisfaz as necessidades da instituição.

Adelino Gaspar, que falava em nome da directora-geral do hospital, Nazaré Gerónimo, deu a conhecer que dos profissionais recém-enquadrados constam sete médicos, 18 enfermeiros, sete técnicos de diagnóstico, dois técnicos administrativos e dois assistentes sociais.

“Precisamos de mais especialistas em diversas áreas e espero que, nos próximos concursos públicos, consigamos mais técnicos especializados”.

   Equipas médicas satisfeitas com o reforço de técnicos

O director do Hospital Geral dos Cajueiros, Daniel Café, disse, segunda-feira, ao Jornal de Angola, que os novos técnicos de Saúde vão ajudar a melhorar a assistência à população.

O hospital, avançou, recebeu três médicos, 11 enfermeiros, seis técnicos de diagnóstico e terapêutica, dois técnicos superiores administrativos e um assistente social.

O estatuto orgânico, acrescentou, contempla, pelo menos, cem médicos. “O hospital conta, actualmente, com 42 médicos, entre nacionais e estrangeiros. O hospital está sempre a receber reforços, através de concursos públicos, porém o número ainda não é suficiente, embora seja possível trabalhar com os disponíveis”.

Áreas mais carenciadas

O director do hospital referiu que existem áreas que carecem de reforço, com maior incidência para as de Cirurgia, Pediatria e de Clínica Geral.

Para o médico Daniel Café, é importante o reforço nas áreas de Ortopedia e Cirurgia, uma vez que a instituição recebe diariamente muitos pacientes com traumatismos, vindos de outras unidades hospitalares. “Às vezes, por falta de ortopedista, somos obrigados a transferir pacientes para outras unidades hospitalares”.

MINSA aposta na juventude

O concurso público do Ministério da Saúde foi realizado na sequência do Despacho nº 2112/2022, de 30 de Maio, em que foram atribuídas 851 vagas para a província de Luanda, autorizadas pelo Titular do Poder Executivo.

Foram registadas 83.208 inscrições e seleccionados 46.026 candidatos, dos quais 851 admitidos.

A médica de Clínica Geral Eugénia Abel, formada pela Universidade Privada de Angola (UPRA), licenciada há dois anos, foi uma das contempladas. A jovem médica já se encontra a trabalhar na área de Ginecologia Obstetrícia do Hospital Geral dos Cajueiros.

Visivelmente satisfeita, Eugénia Abel afirmou estar animada para o desafio de ajudar  a salvar vidas. “Depois de terminar a formação, trabalhei como voluntária em várias unidades hospitalares, enquanto continuava a investir na formação, em cursos relacionados à minha área de actuação, até que consegui ingressar na Função Pública”.

Por outro lado, Aldina de Almeida, 34 anos, licenciada pela Universidade Agostinho Neto, igualmente, há dois anos, colocada na área de Ginecologia e Obstetrícia, contou que sempre sonhou ser quadro do Ministério da Saúde. “Depois de terminar a licenciatura trabalhei numa clínica, na Centralidade do Kilamba, até conseguir a vaga. Vamos dar o nosso contributo, tendo em conta a bagagem que trazemos da Faculdade e outras instituições onde já passamos”, garantiu.

Florinda Mateus, formada em Gestão e Administração Pública, colocada na área de Recursos Humanos do Hospital Geral dos Cajueiros, disse que os 80 técnicos que receberam as guias de colocação vão trabalhar nos municípios mais carenciados, como o da Quissama, Icolo e Bengo e Kilamba Kiaxi, assim como em outras unidades sanitárias construídas no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM).

Fonte: JA

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