Trezentos e quarenta e cinco contabilistas receberam, quinta-feira, em Luanda, cédulas profissionais de adesão à Ordem dos Contabilistas e Peritos Contabilistas de Angola (OCPCA), juntando-se aos cinco mil profissionais da especialidade que, no mercado nacional, servem cerca de 200 mil empresas.
O presidente da OCPCA, Manuel Sebastião, que liderou o acto do encerramento do curso de um ano para a obtenção das cédulas, frisou que o país precisa de contabilistas neste momento, em que um número reduzido de profissionais atende a um universo de centenas de milhares de empresas, 69 mil das quais não têm contabilistas.
“Estamos a falar de cerca de 200 mil empresas inscritas, das quais cerca de 69 mil carecem de contabilistas. Estamos aqui a dizer que, apesar de haver mais cinco mil contabilistas e peritos, o número de profissionais disponíveis ainda é pequeno”, afirmou o presidente da OCPCA
Por sua vez, o presidente do Conselho de Inscrição, Diassonama Maizi, considerou que o momento é especial, não só para a Ordem dos Contabilistas, mas, também, para o país, sabendo que o contabilista tem uma função fundamental no desenvolvimento de qualquer sociedade, sendo este um momento significativo, porque o país insere cerca 345 novos membros profissionais certificados pela OCPCA.
“Com o trabalho realizado durante esta fase da atribuição de um estágio controlado, temos a plena certeza de que poderão prestar o serviço da melhor forma possível, no sentido de usarem os princípios que aprenderam durante este período, a ética, o rigor e transparência”, afirmou.
A agora certificada pela Ordem, Tânia Freitas, afirmou que o percurso para a obtenção da cédula foi um grande desafio, pois, desde que começou, em 2018, só agora conseguiu a carteira.
Mauro Pulurio, outro dos contabilistas certificados, também realçou o desafio. “Hoje estamos a receber a carteira fruto de muito sacrifício e noites mal dormidas, mas consegui e estou pronto para servir o país”, realçou.
Estabelecida desde 11 de Outubro de 2010, a OCPCA tem como objectivos a promoção do respeito pelos princípios éticos e deontológicos, a defesa dos interesses e contribuição para a formação e aperfeiçoamento dos membros, bem como a definição de normas e processos técnicos de actuação.
Fonte: JA
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