A problemática da criminalidade envolvendo viaturas em serviço de táxi, a sinistralidade rodoviária, assim como o comportamento dos agentes da ordem pública e do trânsito na sua interacção com os taxistas foram discutidos esta quinta-feira, em Luanda, num encontro que juntou diversas associações de taxistas e o Comando Provincial de Luanda.
O encontro, dirigido pelo comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, comissário-chefe Francisco Ribas, teve lugar no auditório do Comando Provincial de Luanda e contou com a presença de centenas de taxistas filiados nas várias organizações de táxis.
O comandante provincial de Luanda mostrou-se preocupado com as 924 mortes ocorridas no ano passado em Luanda, como consequência dos acidentes de viação, com realce para os atropelamentos, envolvendo automobilistas no geral, em particular os taxistas.
Francisco Ribas disse que não compreende o facto de se registar, em algumas vias engarrafamentos, mas em contrapartida se registar muitos atropelamentos, sendo que tudo se deve à indisciplina na condução, a pressa e o mau estado técnico de alguns veículos.
Acrescentou que os acidentes podem ser reduzidos, com a promoção da condução defensiva diante dos associados. Sublinhou que as chamadas “mbaias” no trânsito, ou seja, ultrapassagens irregulares, constituem actos de indisciplina no trânsito que, aliada ao excesso de velocidade, colocam em perigo a vida dos passageiros e de transeuntes. Francisco Ribas pediu aos responsáveis das associações dos taxistas para que sejam o veículo de comunicação entre os associados e a Polícia, sobretudo em caso de desordem pública vier a envolver essa franja da sociedade. Pediu ainda para os taxistas conversarem com os familiares no sentido destes últimos reportarem e partilharem as situações vividas e passíveis de envolverem dimensão ilícita ou criminal, durante as suas ausências, para que as informações sejam levadas ao conhecimento da corporação através dos líderes das associações.
“Tudo o que tiver a ocorrer em volta da residência de um taxista, de um cobrador de táxi, deve ser comunicado à associação de taxistas que, por sua vez, o responsável vai levar ao conhecimento da Polícia para contribuir para a segurança pública e dos familiares, pelo que se deve envolver a todos”, disse o número um da Polícia Nacional em Luanda.
O presidente da associação Nova Aliança dos Taxistas Francisco Paciente disse ser importante o cadastramento dos taxistas, lotadores e cobradores , por parte da Polícia Nacional, para maior controlo em casos de acidentes e crimes envolvendo viaturas de táxi. Justificou que a necessidade de os taxistas terem a carteira profissional e passarem a ter formação obrigatória visa facilitar o trabalho da Polícia. “São mecanismos de segurança propostos pela Nova Aliança dos Taxistas, de gestão e controle dos taxistas, de forma a serem identificados em casos de assaltos”, defendeu o líder associativista.
A ANATA tem 33 mil associados, dos quais, 18 mil em Luanda, e cerca de cinco mil jovens lotadores a trabalhar com outras associações.
Fonte: Jornal de Angola
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