A Polícia Nacional mostrou-se satisfeita com o comportamento cívico e ordeiro demonstrado pelos foliões e a população durante os três dias de comemoração do Carnaval, informou, sexta-feira, o porta-voz da instituição.
O superintendente Nestor Goubel explicou, no acto de apresentação do balanço sobre o asseguramento do Carnaval, que, em Luanda, foram mobilizados mais de 1.500 efectivos de diferentes especialidades da Polícia para garantir a ordem e tranquilidade públicas.
“Contamos com o apoio do Corpo de Serviço dos Bombeiros, Investigação Criminal, Direcção de Ilícitos Penais, Ordem Pública e Emergências Médicas, que deram uma pronta resposta a todas as ocorrências registadas”, frisou.
Nestor Goubel disse ainda que o posto de comando e asseguramento do Carnaval fez um balanço positivo, pelo facto de não terem registado grandes constrangimentos, nem ocorrências que pudessem comprometer o normal curso da organização do acto, nem o asseguramento.
“A população teve um comportamento satisfatório. Os foliões contribuíram também para aquilo que foi o sucesso daquela grande actividade, na medida em que não tivemos grandes ocorrências, tivemos sim dois casos de ofensas à integridade física, resultantes da ingestão de bebidas alcoólicas, e a detenção de alguns jovens com estupefacientes, mas em quantidades muito irrisórias”, disse.
Bombeiros registam 38 ocorrências
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros registou 38 ocorrências durante o Carnaval, resultantes de casos de epilepsia, hipoglicemia, desfalecimento e cansaço, durante os três dias do Carnaval em Luanda.
O porta-voz do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Faustino Minguês, informou que contaram com os préstimos de 250 efectivos no asseguramento do Carnaval, com meios para a pronta intervenção, como viaturas de combate a incêndios, resgate e salvamento, ambulâncias e lanchas. “Esses meios foram alocados em função da experiência e tendo em conta o trabalho preventivo realizado antes do Carnaval e os possíveis riscos locais”.
Durante o Entrudo, acrescentou, foram registados acidentes de viação, incêndios e afogamentos. “Devido à natureza do trabalho, tivemos a necessidade de apostar mais na prevenção com a população e representantes dos grupos que desfilaram na Marginal de Luanda, para os sensibilizar sobre determinados comportamentos errados, registados, geralmente, neste período”.
Fonte: JA
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