Produção de 250 mil de toneladas de sal este ano

Ao todo, 250 mil toneladas de sal iodizado foram, este ano, produzidas pelo grupo Adérito Areias (AA), na província de Benguela, informou ao Jornal de Angola o proprietário.

Segundo o empresário Adérito Areias, no próximo ano, o objectivo é atingir 300 mil toneladas, havendo condições para cumprir a meta traçada. “Nós, fundamentalmente, produzimos sal. Este ano cumprimos o nosso projecto. Para o próximo ano, queremos chegar às 300 mil toneladas. Acreditamos que vamos conseguir”, garantiu.

Adérito Areias indicou que apesar da prioridade recair para o mercado nacional, a República Democrática do Congo (RDC) e o Congo Brazaville são os principais consumidores do sal produzido em Angola.

“Não há défice de sal na província de Benguela, em particular, e no país, em geral. por isso, o que já fazemos hoje, se calhar, ainda que muito indirectamente, é muita exportação de sal para o Congo Democrático e Brazzaville. É o que está a acontecer”, indicou. De acordo com a fonte, vende-se sal no país, mas, é sabido que o produto é exportado.

O Grupo AA tem cerca de cinco mil trabalhadores e a responsabilidade social, uma vertente que a companhia considera importante, tem sido cumprida. “Pensamos que para termos êxitos é preciso ter o trabalhador satisfeito”, disse, frisando que, a nível das remunerações a empresa está bem, oferecendo até regalias sociais”mediante as possibilidades do grupo”.

“Defendemos dar o pequeno-almoço e almoço a todos os nossos trabalhadores. Conseguimos isso, temos segurança social. Temos saúde e juntos com os trabalhadores vamos empurrando o nosso barco para chegarmos ao bom porto”, concluiu o empresário.

Captura do pescado

A produção de pescado do grupo atingiu 1.500 toneladas, em 2022, um ano que Adérito Areias considera que “não foi um ano bom para o grupo”, realçando o decurso de operações para melhorar o resultado em 2023.

Também presidente da Aliança Empresarial de Benguela, Adérito Areias disse que houve um défice face ao ano anterior, garantindo que o grupo vai melhorar, consideravelmente, os níveis de capturas no próximo ano.

Apesar de o grupo estar a projectar a elevação da produção de pescado, Adérito Areias manifestou o emprenho do AA na defesa da Biomassa, declarando que o fundamental das metas de captura do ano em curso vai manter-se em 2023.

“N o próximo ano, vamo-nos dedicar um pouco mais à Piscicultura. Queremos fazer a criação de peixe em terra, apesar do forte ser a mar-cultura”, anunciou.

Esclareceu que, para 2022, o país traçou como meta, atingir mais de 300 mil toneladas de pescado. Do total traçado, o grupo pescou à volta de 1.500 toneladas, o que, segundo o empresário, é positivo.

Em termos de captura, disse, o grupo está bem. Reconheceu que a manutenção dos equipamentos não é fácil. “Temos grandes problemas de manutenção, mas, vamos sobrevivendo”, disse.

Declarou a importância que o grupo atribui à formação. “Há o aspecto importante da educação”, referiu, salientando a pertinência de o país apostar fortemente na formação técnico-profissional.

“Penso que temos que nos preocupar muito com a formação de técnicos, fundamentalmente, engenheiros, mecânicos, electricistas, agrônomos e veterinários, para sermos cada vez mais independentes e dominarmos os meios de produção”, afirmou.

No domínio dos equipamentos o que considerou ser uma preocupação. “Não temos gente ainda capaz. As nossas universidades não estão a debitar essa gente que nós precisamos para que, efectivamente, possamos o fazer as manutenções e todo tipo de trabalho que precisamos”, lamentou.

Fonte: Jornal de Angola

Ver mais em: https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/grupo-aa-declara-producao-de-250-mil-de-toneladas-de-sal-este-ano/

INSCREVA-SE no Canal Ango Emprego para Receber Dicas e Muitas Novidades no Youtube CLIQUE AQUI

CLIQUE AQUI para receber mais Vagas no nosso APLICATIVO para Android – (BAIXAR App Ango Emprego)