Projecção da imagem de Angola deve ser um esforço comum em prol do bem-estar dos angolanos

O ministro das Relações Exteriores, defendeu que o desenvolvimento de Angola necessita de um esforço comum, de modo a projectar a imagem do país em prol do bem-estar dos angolanos.

Ao discursar na abertura da Feira Internacional das Embaixadas e Cooperação, que acontece no Complexo Cultural Paz Flor, Téte António assinalou que o Ministério das Relações Exteriores defende a valorização das potencialidades existentes nos mais diversos sectores da economia e, no âmbito das suas responsabilidades, sempre que possível, tem apoiado todas as iniciativas que fomentem a projecção da imagem de Angola em prol do bem-estar das populações.

Confrontado sobre a diplomacia económica, um dos grandes desafios do Executivo, cujos resultados ainda estão aquém dos objectivos preconizados, o chefe da diplomacia sublinhou que dificilmente se pode calcular o que a projecção da imagem de Angola traz para o país, “mas se observarmos seriamente os fenómenos e todos os resultados, essa projecção oferece muitas vantagens”, ressaltou.

“É preciso acreditar e sobretudo não ser pessimista, se não caímos nas armadilhas dos afro-pessimistas e não avançamos”, encorajou o ministro, para insistir que se deve crer que a mensagem enviada para o mundo é a boa. “Temos que continuar a acreditar no país e o mais importante é sabermos contar a nossa história e transformar essa história em sucesso”, defendeu.

Sobre a feira, que reúne mais de 40 empresas, Téte António considerou uma janela para apresentar aos empresários e diplomatas acreditados em Angola os produtos e a cultura angolana, sobretudo para mostrar ao mundo que Angola é um país viável para se fazer negócios.

A actividade, fez saber, enquadra-se no Programa de iniciativas realizadas pelo Ministério das Relações Exteriores no quadro da diplomacia económica, que consiste em incentivar e promover o tecido empresarial angolano.

Mais de 40 expositores marcaram presença no primeiro dia do evento, com destaque para o Fundo de Garantias, banca, seguros, fundo de pensões e empresas públicas e privadas.

A presidente da Câmara de Intercâmbio Cultural e Comércio China-Angola, Zhuoya Wen, afirmou que a feira vai permitir explorar outras oportunidades para apoiar Angola e atrair mais investimentos.

O presidente da Associação Núcleo Positivo – (ANUP), Geraldo Moxico, disse que o grande objectivo da feira é dar suporte à diplomacia económica, tendo em conta os grandes desafios do Executivo de atracção de investimento privado. Geraldo Moxico anunciou, para a próxima edição, uma feira mais integrada, onde as embaixadas vão participar como expositoras.

  Diplomacia económica contribui para clima de negócios mais favorável

O chefe do Departamento para Cooperação Internacional do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Daio da Silva, afirmou, ontem, que a diplomacia económica, enquanto instrumento de execução da política externa, tem contribuído activamente para um clima de negócios mais favorável para as empresas e mercados, abrangendo uma ampla variedade de actividades económicas e comerciais.

Ao abordar sobre os desafios e objectivos da diplomacia económica, na Feira Internacional das Embaixadas e Cooperação (FIEC), o responsável sublinhou que esta vertente se tornou num mecanismo fundamental na actuação dos Estados, principalmente para a captação de investimentos directos e para a internacionalização das economias.

Este método inovador, promovido pelos Estados e executado por vários actores, como os dirigentes, diplomatas, empresários, associações e agências, realçou, coordenam-se para alcançar e beneficiar de objectivos comuns.

Daio da Silva afirmou que a diplomacia económica tem como meta reduzir o índice de pobreza, criando oportunidades de negócios e melhoria da qualidade de vida da população. “Acreditamos que estamos num bom caminho, mas também somos conscientes de que as acções ainda não são suficientes para que o clima de negócios em Angola atinja o ponto de excelência que nos permita a subida da classificação no ranking doing business”, admitiu.

Para o ministro conselho, o facto de a economia angolana ser “fortemente” dependente do petróleo representa um dos maiores desafios deste sector. Para o efeito, disse ser importante dar continuidade a estratégias que visem, diversificar a economia e fazer crescer o país.

Outro desafio importante, referiu Daio da Silva, é a necessidade de se mudar a mentalidade, que permita a fácil adaptação às novas realidades, maior dinamismo nas relações com outros Estados e aproveitar trocas de experiências.

Aquele responsável disse ser ainda pretensão do MIREX que os diplomatas sejam mais interventivos e facilitadores, tendo sempre em consideração os interesses de cooperação económica e comercial do Estado, trabalhando, igualmente, para a fixação da imagem das empresas nacionais e do país a nível internacional.

As iniciativas do Ministério, salientou, constituem um estímulo para os beneficiários que fomentam a criação de várias redes de contactos, visando, com isto, o enquadramento do sector privado em actividades públicas e promovendo a troca de experiências e de novas técnicas de trabalho.

Com duração de três dias, a Feira Internacional das Embaixadas e Cooperação é promovida pela Associação Núcleo Positivo – (ANUP) e decorre sob o lema “Oportunidades de negócios reais em Angola”.

Fonte: JA

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