A empresa fabricante e distribuidora de refrigerantes e bebidas alcoólicas Refriango prevê o aumento da sua força de trabalho, resultado da nova parceria firmada com a Moet Hennessy para a distribuição do espumante da prestigiada marca Chandon no território nacional.
A informação foi avançada aos órgãos de comunicação social pelo presidente Executivo da Refriango, Diogo Caldas, à margem da cerimónia, sexta-feira, em Luanda, do lançamento oficial da parceria que marcou a mais recente entrada de uma das marcas mais valorizadas e respeitadas à escala mundial para o portfólio (carteira de negócios) da Refriango.
Diogo Caldas considerou o acto “um momento especial”, numa altura em que a Refriango tem registado significativo crescimento nos últimos anos, em função da estabilidade macro-económica e o aumento do volume de vendas, após a parceria com a Coca-Cola e o aumento da capacidade industrial das fábricas, no quadro do plano de expansão do património ou activos no mercado.
“A Refriango tem com ambição continuar a crescer, criar mais postos de trabalho e formar os nossos quadros. Contamos hoje com 3.200 funcionários e somos os principais empregadores do nosso país. Daremos primazia aos programas de formação dentro da nossa companhia para técnicos de todas as áreas, o que passa pela parte industrial, na qualidade, uma vez que a capacitação de quadros é bastante relevante para a valorização do capital humano”, referiu Diogo Caldas.
O aumento da carteira de investimentos, frisou o responsável, constitui uma das premissas para a empresa, que garante continuar a investir em Angola e trazer os melhores produtos de forma mais acessível para todos os angolanos, “pois é a nossa missão perceber aquilo que os consumidores precisam, o que gostam, para conseguirmos lançar os produtos e, de forma crescente, continuar a abraçar o mercado de Angola”.
Diogo Caldas apontou as consequências do conflito militar na Ucrânia entre alguns dos desafios, pela sua influência no aumento dos preços das matérias-primas, na medida em que, apesar de grande parte delas serem de produção local, muitas são importadas, quando se regista um aumento de cerca de 20 a 30 por cento dos preços, com reflexos, em certa medida, na desaceleração de alguns aspectos.
Redução dos custos de produção
A disponibilidade de cerca de 95 por cento de energia eléctrica proveniente da rede pública para as unidades de produção da Refriango contribuiu de forma exponencial para a redução dos custos de produção devido às elevadas somas gastas na compra de combustível, compra de peças sobressalentes e manutenção de grupos geradores.
O pólo industrial da Refriango, segundo fez saber o presidente executivo, conta hoje com uma capacidade e estabilidade energética muito superior em relação a um passado recente, muito embora a empresa ainda necessite de fazer recurso aos grupos geradores na eventualidade de queda de energia da rede pública, “o que permite calcular o consumo de cerca de 95 por cento da energia da rede pública, enquanto 5 por cento por mês é de geradores”.
“Estamos muito melhor, em comparação com os números do passado. Acreditamos que, com o tempo e os investimentos que o Executivo está a fazer, este aspecto e as demais melhorias continuem a ser parte do plano estratégico para o crescimento económico, com base na industrialização que configura uma das principais apostas do Governo”, perspectivou.
O director Comercial para a África Austral da Moet Hennessy, Stef Kondylis, reiterou a importância do mercado angolano no contexto internacional, ao frisar que “o lançamento da marca Chandon representa o início de um novo capítulo emocionante para a Moet Hennessy em Angola”.
“Estamos muito felizes por este acto que marca um novo ciclo, partilhar este momento e pela oportunidade de acompanhar o crescimento desta marca excepcional durante os próximos anos”, disse.
Fonte; JA
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