O Hospital Sanatório do Huambo enfrenta, nos últimos dias, carência de sangue para garantir o atendimento adequado aos pacientes, sobretudo, os que dão entrada em fase terminal da tuberculose associada à anemia severa, soube a ANGOP.
A preocupação foi manifestada, esta quinta-feira, pelo director da unidade sanitária, Joaquim Isaac, quando falava, esta quinta-feira, sobre o funcionamento da única instituição hospitalar da província do Huambo especializada em tratamento de pacientes com tuberculose.
O responsável disse que a instituição continua a registar casos de doentes que chegam ao hospital em estado terminal da doença, por preferirem, nos momentos iniciais, outros métodos de assistência, especialmente, através de medicamentos fitoterápicos.
Segundo Joaquim Isaac, nestas circunstâncias e em função da complexidade da doença que afecta o sistema imunológico, muitos acabam por chegar em condições muito deploráveis, ao apresentarem um estado de anemia severa
Explicou que o tratamento adequado destes doentes exige, primeiramente, a recuperação da hemoglobina, através da transfusão de sangue, numa altura em que o hospital se debate com a carência do líquido.
Sem precisar a média de transfusões, informou que a unidade sanitária necessita de 60 bolsas/mês, para responder à demanda de doentes, uma situação que está longe da realidade actual, ao se registar apenas cinco a seis doações por mês.
Informou que, apesar de o hospital beneficiar de doações de instituições públicas, as mesmas têm sido realizadas de forma esporádica, o que não responde às necessidades.
Face a esta situação, informou que a medida tem passado no estabelecido parceria com as demais unidades hospitalares para que, dentro das suas disponibilidades, forneçam sangue sempre que for necessário, para além de se administrar soro emacel em doentes com anemia moderada.
No leque das dificuldades, Joaquim Isaac apontou a falta de oxigénio, por depender de uma fábrica localizada na província da Huíla que, em função da elevada procura, não tem se encontrado a resposta adequada em tempo oportuno, assim como da falta de reagentes para alguns dos laboratórios do hospital.
Mortes por tuberculose aumentam em 2022
O responsável informou o registo, em 2022, de 140 mortes por tuberculose, contra 99 ocorrências de 2021.
Explicou que as mortes resultaram de um total de 866 pacientes internados no ano transacto, de um total de mil 686 diagnosticados com a doença, num universo de 16 mil 708 pacientes atendidos com problemas do fórum respiratório.
Dos casos positivos da tuberculose, 259 apresentaram a doença associada ao HIV/sida.
Já em 2021, foram atendidos 11 mil 381 cidadãos com patologias do foro respiratório, sendo que mil 139 testaram positivo à tuberculose.
Com uma capacidade para internar 200 doentes, o Hospital Sanatório do Huambo presta, igualmente, assistência médica/medicamentosa a doentes das províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huíla e Luanda.
Conta com mais de 200 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutico, pessoal de apoio hospitalar e administrativo.
A tuberculose é uma doença infecciosa provocada pelo bacilo de koch, bactéria que tem a capacidade de produzir danos nos pulmões, brônquios e danos extras pulmonares.
Fonte: Angop
Ver mias em: https://www.angop.ao/noticias/saude/sanatorio-do-huambo-com-carencia-de-sangue/
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