Os sectores da banca, seguros e das telecomunicações e tecnologias de informação apresentam maior número de pessoas com falta de qualificação e talento, revelou à FORBES ÁFRICA LUSÓFONA o presidente da Deloitte Angola, José Barata.
José Barata fez esta afirmação nesta Quarta-feira, 25, em Luanda, no final da apresentação dos resultados da 14ª edição do estudo Tech Trends da Deloitte, onde ressaltou que, nos últimos anos, a tecnologia tem dado saltos significativos, o que exige cada vez mais pessoas qualificadas e capacitadas.
“As universidades não estão a conseguir dar resposta a esta demanda”, afirmou o responsável, recomendando às organizações a investirem no capital humano, na sua capacitação e retenção. “Hoje em dia, as pessoas ou as camadas mais jovens não se motivam apenas por dinheiro”, considerou José Barata, sugerindo que “as organizações têm aqui um desafio muito significativo”.
Entretanto, de acordo com o estudo da Deloitte, o capital humano tecnológico continua a estar no centro das preocupações das organizações, tendo em conta a escassez de recursos qualificados e as dificuldades de retenção de talento.
O estudo sobre as tendências tecnológicas que vão impactar o futuro das organizações, indica que com a tecnologia a assumir um papel determinante no futuro das empresas angolanas, a transformação digital representa uma nova arena de inovação e diferenciação entre os agentes económicos, num contexto cada vez mais global e integrado.
“A competição sobre quadros de pessoal de TI qualificados e cada vez mais valiosos obriga a considerar mecanismos flexíveis de avaliar e desenvolver as competências técnicas e humanas mais adequadas a cada momento no ciclo de inovação tecnológica, no processo de recrutamento, formação, requalificação do talento e nos modelos de carreira que podem prever novos movimentos laterais entre diferentes tecnologias”, considera a Deloitte.
Durante a apresentação do estudo, o sócio e responsável pela actvidade de consultoria no sector financeiro da Deloitte, Nuno Carvalho, referiu que, nos dias de hoje, existe uma escassez de talento “muito acentuada”, em particular na área da tecnologia. “Por outro lado, há também outro factor que tem a ver com a evolução da tecnologias que cada vez mais vão sendo aceleradas.
Portanto, há mais ofertas, o que faz com que as organizações tenham a preocupação de capacitar os seus quadros, de modo a darem melhor respostas às necessidades”, detalhou. Para o quadro da consultora, os processos de transformação digital são imperativos para que os negócios possam prosperar, demonstrando a necessidade de criar processos de atracção, selecção e retenção de talento.
A 14.ª edição do estudo Tech Trends da Deloitte analisa as diferentes formas como as organizações se estão a adaptar e a recorrer a ferramentas tecnológicas cada vez mais poderosas para projectarem o seu futuro.
Fonte: Forbes
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