Um total de 40 mil sacos de arroz, da marca “Nova Vida”, foi apreendido, esta terça-feira, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), num armazém, localizado na zona do Kicolo, município do Cazenga, por apresentar data de caducidade vencida.
A descoberta do produto com validade expirada, segundo o técnico da Associação de Defesa do Consumidor (Adecor), Luís Francisco, foi graças a várias denúncias feitas à instituição, o que obrigou uma visita de averiguação ao local, juntamente com as forças do SIC do município do Cazenga.
Durante essa actividade, explicou o técnico da Adecor, constatou-se a comercialização de produto com data de caducidade vencida, desde Junho do corrente ano.
“De acordo com as normas de defesa do consumidor, este produto não deveria estar em circulação, a partir do momento em que se notou anomalia de produção”, esclareceu Luís Francisco.
Confirmada a acusação, o SIC deteve o responsável do armazém, esperando-se que o processo siga os trâmites juntos das instâncias competentes.
Em resposta, o advogado da empresa, Leonel Paulo, tranquilizou os consumidores do referido produto, ao esclarecer que a mercadoria esta apta para o consumo humano.
O advogado explicou que a empresa proprietária do armazém constatou que a mercadoria, proveniente da Índia, “tem um erro dos sacos referente à data de expiração, que ao invés de Junho de 2024 veio grafado Junho de 2022, esta última que é o período de fabrico do arroz”.
Leonel Paulo avançou, ainda, que tão logo a instituição que representa detectou o erro nos sacos sobre a data de expiração foi atrás das empresas competentes e recebeu o aval de que o produto estava apto para o consumo humano.
Depois desse contacto com a produtora, explicou o advogado, a empresa notificou as entidades nacionais, com destaque para o SIC, Direcção Nacional de Combate aos Crimes Económicos e Contra a Saúde Pública e Porto de Luanda, a dar conta do erro na impressão da data de expiração dos sacos de arroz.
“Falhamos em parte, devemos reconhecer isto, mas é um falso alarme de que estamos a comercializar arroz deteriorado”, contestou, assegurando que a empresa vai estar mais atenta nas próximas aquisições.
Fonte: Jornal de Angola
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