Vendedores informais rejeitam moedas metálicas na província do Zaire

As moedas metálicas de menor valor facial continuam a ser rejeitadas no município do Soyo, província do Zaire.

Numa ronda aos mercados efectuada, sexta-feira, o Jornal de Angola, constatou “in loco” a contravenção, situação que se arrasta desde o ano passado.

Os agentes económicos no Soyo rejeitam pagamentos com moedas metálicas de 5, 10 e 20 kwanzas.

Esta situação tem dificultado a vida dos habitantes locais, detentores de moedas.

Nos mercados informais do Soyo, nomeadamente “Paulo Gomes” e “Kitona”.

Um vendedor ambulante, que não se quis identificar, no mercado “Paulo Gomes”, localizado no bairro Nkungu-Yengele, confessou que tem rejeitado as moedas metálicas, porque os clientes também assim o fazem. Segundo afirmou, este comportamento pode se constatar nas distintas localidades do município do Soyo.

Augusto Isabel, vendedor de 29 anos, disse rejeitar as moedas metálicas pelo facto de perderem com facilidade e serem pesadas, logo difícil de transportá-las quando em grandes quantidades.

Todavia, João Augusto, 32 anos, um outro comerciante, este proprietário de uma cantina, no bairro 1º de Maio, reconheceu a importância das moedas metálicas nas transacções comerciais, sobretudo na facilitação de trocos.

Alguns munícipes mostraram-se insatisfeitos pela recusa das referidas moedas metálicas por parte dos comerciantes e prestadores de serviços, por considerarem as moedas de grande utilidade na regulação dos preços nos mercados informais, onde a tendência inflacionista tem sido recorrente nos últimos tempos.

Emiliano Sebastião Víctor, 27 anos, entende que os bancos comerciais que operam na região deviam jogar um papel crucial na passagem da mensagem aos clientes sobre a importância da introdução, pelo Banco Nacional de Angola (BNA), destas moedas de menor valor (5, 10 e 20) no circuito monetário do país. Revelou que, por conta desta rejeição, muitas pessoas acumularam grandes quantidades de moedas metálicas, aguardando que o quadro seja revertido para as poderem escoar para o mercado.

“Pelo que eu saiba, o BNA não retirou nenhuma moeda em circulação. Pelo que, esta rejeição, por parte dos comerciantes e clientes, não faz sentido”, lembrou.

O director do Departamento de Meio Circulante do Banco Nacional de Angola (BNA), Sebastião Banganga, que trabalhou, recentemente, no Soyo, lembrou à imprensa que a rejeição, além de constituir crime, provoca o aumento de preços.

“A rejeição das moedas constitui contravenção. Mas, vamos, através da área do BNA dedicada à inclusão financeira, fazer mais campanhas de sensibilização no sentido de persuadir a população, porque a não-aceitação das moedas pode, também, permitir com que os preços sejam arredondados por excesso”, frisou.

Por seu turno, a administrador municipal-adjunto do Soyo, Adelino Kai, manifestou-se, igualmente, preocupado com a situação e garante que a Administração vai convocar os responsáveis da direcção local do Desenvolvimento Económico Integrado, fiscalização e os comerciantes para traçar medidas que visam reverter o quadro.

Fonte: JA

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