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Angolanos decidem emigrar em busca de melhores condições de vida

Há cada vez mais angolanos a deixarem o país dirigindo-se para o estrangeiro. A fotografia usada como capa desta matéria revela a fuga de cérebros de cidadãos nacionais que decidem emigrar em busca de melhores condições de vida. Portugal e Brasil tem-se como preferência para muitos angolanos, como a porta de entrada para Europa ou América.  O Correio da Kianda ouviu vários angolanos, nas filas “intermináveis” da Embaixada Portuguesa em Luanda.

A morosidade na emissão de passaporte tornou-se, nos últimos dias, um problema quase ultrapassado. As queixas de espera por meses do documento de viagem que identifica o seu titular em outros países, há muito que deixaram de ser ouvidas, até mesmo nas redes sociais, onde mais se recorria para reclamar, e até denunciar alegados esquemas de corrupção para a sua obtenção, junto dos Serviços de Migração Estrangeiro. Normalizada que estão as questões técnicas que levavam o SME a levar meses para fazer entrega dos passaportes aos seus titulares, nos últimos dias, à semelhança das embaixadas, aquele órgão do Ministério tem registado muitas enchentes, ávidos em deixar o país.

Nas filas quase infindáveis da embaixada portuguesa, fomos a procura de respostas do porquê, e das razões que muitos cidadãos nacionais decidem deixar o país. As respostas, das 15 pessoas com quem conversamos, foram todas unânimes. “Em busca de melhores condições de vida, melhor saúde e um emprego melhor”, disseram.

“Sou professor universitário há muitos anos, a minha vida continua quase estagnada, estou a ir a procura de melhor saúde, educação e emprego para os meus filhos”, disse, Fernando Carlos, cidadão angolano, de 57 anos, que luta por um visto para entrar em Portugal, e a posterior seguir para França, segundo fez saber.

A lista de problemas, invocados por quem decide deixar o país, é grande. Mas, os mais sonantes, ouvidos pelo Correio da Kianda, foram, desde a falta de humanização nos hospitais, o desemprego, a criminalidade e a esperança de uma vida melhor, que segundo alegam, “nunca chega”.

“Quero dar uma outra vida aos meus filhos. Estou mesmo cansada de estar desempregada. Sou formada em medicina há mais de 8 anos, mas até agora não encontro um emprego digno. Por isso, decidi sair do país com os meus dois bebés”, disse Lídia André Simão, cidadã, de 37 anos anos, que diz acreditar na expetativa de encontrar melhores condições sociais do que aquelas que se vive em Angola, apesar de estar consciente que lá fora, nem tudo, é um mar de rosas.

Fonte: CK

Ver mais em: https://correiokianda.info/alta-taxa-de-desemprego-leva-cada-vez-mais-angolanos-a-emigrar-para-o-estrangeiro/

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