Vinte e quatro horas depois do Instituto Nacional de Estatística (INE) anunciar a recolha de dados do Censo da População e Habitação 2024 por tablets, o Correio da Kianda deslocou-se a alguns bairros de Luanda para ouvir a reacção de populares, bem como averiguar as condições de segurança e acessibilidade dos futuros inquiridores.
Ana da Costa, moradora do Hoji-ya-Henda, município do Cazenga, disse ao nosso jornal que o seu bairro não tem segurança para os inquiridores entrarem, pois a onda de criminalidade é acentuada e os becos é a arquitectura que caracteriza a sua zona dificultam o acesso.
“Aconselho a continuarem com o mesmo método de 2014. Usem papéis. Aqui no Cazenga esses tablets serão roubados, a não ser que cada inquiridor seja acompanhado por um polícia armado”, disse.
Por outro lado, Wilson João, morador do bairro Paraíso, em Cacuaco, afirmou ser arriscado colocar pessoas com meios electrónicos a entrarem nos bairros.
“O bairro Paraíso é totalmente o contrário deste nome. Aqui matam mesmo. Tivemos exemplos dos irmãos nas eleições quase foram retirados os tablets. Graças a rápida intervenção da polícia foram socorridos”, contou.
Já dona Imaculada, de 67 anos, moradora do bairro Popular há 28 anos, contou-nos que em 2014 ela e a família foram inqueridas e os benefícios, que na altura foram ditos, até agora não são vistos.
“Em 2014 prometeram melhorar a nossa vida aqui, mas até agora não vejo nada. Espero que o próximo censo ajude a trazer melhoria na distribuição das riquezas, estamos a morrer, avisem ao governo”, lamentou.
Outros populares, sem gravar entrevistas, disseram ao nosso jornal que acreditam ser benéfico a introdução das novas tecnologias na recolha de dados, porém alertam ao estado para melhoria da segurança e acesso dos bairros, para o bem dos inquiridores e a busca de dados concretos e fidedignos por parte deles.
Censo 2024
Dez anos após a realização do primeiro censo, a recolha de informações do segundo Censo da População e Habitação em 2024 será feita, pela primeira vez de modo digital, com a utilização de tablets para recolha de dados.
Segundo nota do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Censo decorrerá em três etapas principais até o final da recolha efectiva dos dados. Na primeira etapa, será feita a actualização cartográfica, que consiste em definir e redefinir os limites dos bairros. Para a sua efectivação, contará com cartógrafos, informáticos e motoristas em toda a geografia nacional. Nessa etapa, prevê-se dividir o país em cerca de 92 mil secções para efeitos de entrevistas aos agregados familiares.
Fonte: Correio Kianda
Ver mais em: https://correiokianda.info/censo-2014-cidadaos-preocupados-com-seguranca-de-inquiridores/
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