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Inserção das línguas bantu e não bantu no subsistema de ensino

A inserção das línguas bantu e não bantu no Subsistema de Ensino Nacional, com vista a conceder a todos os alunos o direito de estudar na sua língua materna, tornando a educação mais significativa, interactiva, equitativa e de qualidade, é hoje analisada, na 1ª Conferência Internacional sobre Línguas de Angola, a ser dirigida pela Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, no Arquivo Nacional de Angola.

A ministra de Estado para a Área Social, Dalva Ringote, ao intervir, ontem, em Luanda, na abertura do II Seminário da CPLP sobre Português, Língua Segunda para Professores do Ensino Primário, que termina amanhã, disse que a conferência vai proporcionar aos especialistas nacionais e estrangeiros, entre vários aspectos, a partilha de experiências que contribuem para a definição de uma estratégia a adoptar no processo de inserção das línguas bantu e não bantu no currículo escolar.

A inserção das línguas bantu e não bantu no Subsistema de Ensino do país, frisou a ministra de Estado para a Área Social, vai conceder, em função do desenvolvimento de estudo, o direito de estudar na sua língua materna para que a Educação em Angola seja verdadeiramente significativa, interactiva, equitativa e de qualidade para todos.

Relativamente à realização do II Seminário da CPLP sobre Português, Língua Segunda para Professores do Ensino Primário, Dalva Ringote disse que o evento demonstra o interesse que os países-membros têm sobre a educação de qualidade, como um Direito Humano imprescindível para a concretização do bem-estar e da prosperidade.

De acordo com a ministra de Estado para a Área Social, para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, toda e qualquer proposta ou modelo de desenvolvimento que não inclua a educação como eixo estruturante e prioritário para o seu povo, quebrará facilmente.

Dalva Ringote, em nome do Executivo, manifestou satisfação pela realização do II seminário que, em dois dias, vai promover a partilha de informação capaz de aumentar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem do português, como língua segunda, oficial, e como meio de divulgação de outros saberes e de valores.

A língua portuguesa, referiu a ministra de Estado para a Área Social, mais do que um meio de comunicação, é, acima de tudo, um património colectivo dos países e dos povos que a utilizam, tornando um idioma comum carregado de valores, modos de pensar e uma herança cultural universalmente reconhecida.

Frisou que em 1996 (data da fundação da organização), os Chefes de Estado e de Governo da CPLP reconheceram que a cooperação na educação era um factor essencial para a promoção e consolidação dos laços de fraternidade existentes.

De acordo com a ministra de Estado, a CPLP, nesta ordem de trabalho conjunto, ergue-se como um espaço aberto ao diálogo intercultural, constituindo um lugar de promoção para a solidariedade e de um universo de promoção de realizações políticas, sociais e económicas dos Estados-membros e dos seus cidadãos.

Em relação às escolas, Dalva Ringote chamou a atenção para que não se escapem da sua responsabilidade e missão histórica e social para o desenvolvimento das potencialidades de cada uma das crianças e jovens que, por direito, frequentam o espaço de ensino, independentemente da sua origem, linguística e cultural.

Ministra da Educação

A ministra da Educação, Luísa Grilo, disse que a realização do II Seminário da CPLP sobre Português, Língua Segunda para Professores do Ensino Primário, que decorre sob o lema “Língua Portuguesa: Uma Língua, Vários Saberes”, é uma oportunidade para os docentes identificarem as metodologias mais adequadas para o ensino das línguas nacionais.

“O nosso país é multilinguismo”, frisou, realçando que a língua portuguesa é apenas uma que emergiu fruto da colonização, apesar de ser também materna de muitos angolanos. Porém, frisou a responsável do sector da Educação, há um grande número de alunos que não têm o português como sua primeira, pelo que surge a necessidade de se adequar os métodos de ensino.

Em relação à inserção das línguas nacionais no currículo escolar, Luísa Grilo disse que o ensino primário é a base de todos os subsistemas de ensino em Angola. “A presença de especialistas internacionais vai permitir aos professores captar os melhores métodos usados internacionalmente para estes casos”, rematou.

O II Seminário da CPLP sobre Português, Língua Segunda para Professores do Ensino Primário, que termina amanhã, analisou temas como “Postulados das Organizações Internacionais, Continentais e Comunitárias sobre o Papel da Cultura de Paz no processo de Ensino e Aprendizagem”, “Desenvolvimento e Distúrbios Linguísticos no Processo de Ensino e Aprendizagem do Português como Língua Segunda”, entre outros.

 

Fonte: Jornal de Angola
Ver mais em:  https://www.jornaldeangola.ao/ao/noticias/insercao-das-linguas-bantu-e-nao-bantu-no-subsistema-de-ensino-e-analisada-hoje/

 

 

 

 

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