Macon chega a Brazzaville a partir deste ano

Depois de meses de negociações com as autoridades da República do Congo, a Macon, empresa privada de transporte público de passageiros inter-provincial vai abrir, a partir deste ano, a rota Luanda-Brazzaville. A revelação foi feita, ao Jornal de Angola , pelo seu director de Intercâmbio, Armando Macedo.

O responsável, que se recusou, “por agora”, responder sobre o preço do bilhete de passagem, número de ligações entre as duas cidades,  além do investimento a ser aplicado  por considerar  “não estar totalmente  terminado o estudo de viabilidade”, admitiu que  o sucesso do plano de expansão “vai depender para já do estado das estradas, que ainda deixam muito a desejar”,

A Macon quer garantir serviços de qualidade, com cinco novos autocarros, que “permitem que as pessoas viajem desfrutando de conforto e segurança”, acrescentou.

Mesmo ainda em fase de conclusão de alguns estudos, a transportadora está “confiante, com base na experiência de outras rotas que começaram com um número reduzido de passageiros e hoje viajam com mais  50 ”, explica o responsável da Macon. Armando Macedo acredita que “a melhor garantia de sucesso está na opinião dos utentes que, depois de conhecerem a qualidade do serviço, transmitirão a outros o seu testemunho, que conta para aumentar o fluxo de passageiros”.

Outra prioridade para a empresa é, segundo Armando Macedo, a segurança dos passageiros. Neste sentido, a Macon considera importante a formação dos motoristas para uma condução responsável e profissional.

Transfronteiriço

Recorde-se que  a República do  Congo possui grande parte de seu território coberto por florestas tropicais, por isso a maioria da população vive na costa, sobrevivendo da agricultura e pecuária. Além disso, a economia do país  baseia-se na extracção de minério e produção petrolífera no offshore, responsável por grande parte das receitas nacionais.

O mercado transfronteiriço parece estar a representar para a transportadora angolana um crescimento sustentado ao longo dos últimos anos. Não obstante ter visto baixar a taxa de ocupação em 2021 na rota terrestre Luanda/Windhoek – na qual é pioneira desde 18 de  Dezembro de 2013 –  para 65%, uma queda de 20 pontos percentuais em relação a igual período de 2019, a  Macon  apostou  actualmente num plano onde sobressaiu um investimento no reforço da frota, duplicando as ligações terrestres entre  Luanda  e Santa Clara.

Segundo detalhou Armando Macedo, a empresa de transporte público de passageiros  interprovincial passou a ter  uma ligação diária em cada sentido e  reduziu o valor do bilhete de passagem de 30 para 25 mil kwanzas, esperando “recuperar o número de passageiros que tinha antes da pandemia” da Covid-19.

A Macon está ainda a estudar rumar para a Lubumbashi,  a maior cidade da província do Alto Catanga, na República Democrática do Congo. Com cerca  de 1,13 milhões de habitantes, Lubumbashi é uma grande produtora de cobre e exportadora de zinco, estanho, cobalto e carvão mineral. Possui um parque industrial têxtil e de alimentação, além de olarias. Também é um grande centro comercial e considerada a capital financeira do Congo Democrático.

Fonte: JA

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