Moxico precisa de 10 mil novos médicos e enfermeiros para garantir a melhoria dos serviços e atendimento

O sector da saúde na província do Moxico carece de mais de 10 mil novos técnicos, entre médicos e enfermeiros, para garantir a melhoria dos serviços e atendimento mais humanizado, afirmou hoje, no Luena, a chefe de departamento dos Recursos Humanos do Gabinete Provincial de Saúde, Alzira Tomás.

Em declarações à imprensa, a responsável disse que o sector da saúde no Moxico é “demasiadamente envelhecido”, uma vez que é suportada por quadros com idades maioritariamente avançada e em fase de reforma.

Esses factores, segundo disse, têm dificultado a melhoria e alargamento do atendimento nas unidades sanitárias da região que conta actualmente com 135 médicos e mil 421 profissionais da carreira de enfermagem

Alzira Tomás afirmou que apesar dos concursos públicos que têm sido promovidos pelo Ministério da Saúde, desde 2018, o número de profissionais contratados ainda é ínfimo, tendo em vista os desafios actuais do sector, principalmente na vertente do reforço dos Cuidados Primários de Saúde (CPS).

“Nós temos unidades sanitárias que são suportadas apenas por um único técnico, é preciso que esses centros e postos de saúde tenham atenção especial”, defendeu.

A região conta actualmente com 135 médicos e mil 421 profissionais da carreira de enfermagem, quantidade que considera insuficiente, carecendo de mais de quatro mil médicos entre especialistas e gerais, e seis mil profissionais de outras áreas.

Em termos de rácio, a província conta com um médico para perto de sete mil habitantes, número que contrasta com a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que define um médico para cada mil habitantes.

Recentemente, ao falarem sobre a perspectiva do sector para o quinquénio 2022/2027, os profissionais de saúde do Moxico sugeriram uma maior abrangência e eficácia do Plano de Formação de Quadros da Saúde para se diminuir o déficie de técnicos especializados nos hospitais de referência e ao nível dos Cuidados Primários de Saúde (CPS).

Estes defendem a reestruturação do Plano de Formação de Quadros, que deverá cingir-se na especialização de profissionais de saúde nos hospitais em que trabalham, transformando-os em Hospitais-Escolas, bem como alternar com o exterior do país.

“A ideia é que esses quadros sejam formados a nível local ou fora do país, mas com um programa bem estruturado, que, se for bem concebido, em cinco anos, a província do Moxico teria especialistas qualificados com as valências do Hospital Geral do Moxico”, assegurou.

Igualmente pediatra, Tiago Mário defendeu o aumento de médicos angolanos para se diminuir o “excesso de profissionais expatriados”, melhorar a assistência sanitária e a humanização dos serviços, no ambito do processo de formação sustentada de quadros e onerar menos o Estado.

Nos últimos cinco anos, pelo menos 20 novas unidades sanitárias foram construídas e reabilitadas no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), para desafogar a elevada procura que se regista nos hospitais de referência da província.

Segundo dados a que a ANGOP teve acesso, esse número de unidades sanitárias, junta-se ao actual 148, alargando, deste modo, o acesso ao direito de saúde da população.

Fonte: Angop.ao

Ver mais em: https://www.angop.ao/noticias/saude/moxico-carece-de-10-mil-novos-medicos-e-enfermeiros/

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