Nasceu e fez os primeiros estudos até ao ensino médio em Luanda. Depois foi para Portugal. Optou por regressar e concorreu para uma vaga de emprego em que foi bem sucedida. Exigente, mas muito humilde e de trato fácil é inspirador
Lígia Vunge é natural de Luanda. Nasceu a 29 de Novembro e é filha de Pedro da Cunha Neto e Madalena António Castelo Branco e Cunha. Casada e mãe de três (3) filhos. A actual directora-geral do Serviço Nacional de Contratação Pública do Ministério das Finanças, fez os estudos primários e básicos em Luanda e o ensino médio e superior em Lisboa. Na conversa com o Jornal de Angola, disse que, nos tempos livres, vai ao cinema, exercita-se em ler, cuida da forma física e dá um tempinho aos eventos festivos, embora já com menos frequência. Nem por isso, Lígia Vunge deixa de participar numa festa de família. A filosofia da DG da Contratação Pública é de que quando vai para o local de trabalho, vai para prestar um serviço e todos os dias dar o seu melhor.
Sou formada em Economia pela Universidade Católica Portuguesa. Nos últimos anos de estudante fiz alguns trabalhos de férias, mas vou considerar o meu primeiro emprego já formada. Fui funcionária do Banco de Fomento Angola (BFA), em 2003, o primeiro salário foi aquela emoção depois de formada. É a gratificação que todos sentimos da formação académica, que ocorreu depois de participar de um concurso público e ter sido seleccionada. Depois de todo o processo, chega a hora de receber o primeiro salário. É uma sensação de gratidão e grande reconhecimento do esforço, investimento que a família faz na nossa formação. Então, foi partilhar com os meus pais e irmãos essa grande vitória.
A escolha da formação média e superior nem sempre é fácil como se parece. Qual foi a sua experiência?
Apesar de na altura já ter 14 anos, no início custou um pouco. Fui para um colégio interno. Estava acostumada a ficar próxima da família; aquele ambiente familiar aos finais de semana, depois estar num colégio interno gerido por madres (Irmãs Dominicanas) custou muito nos primeiros meses, mas como o processo era rotineiro, tínhamos horários para quase tudo; acordar, dormir, tomar o pequeno-almoço, ir para a escola… Tínhamos de seguir os passos todos. Mas como sabia que estava lá para estudar iria levar alguns anos, consciencializei-me e disse estou aqui para esta missão depois deste tempo volto para a minha terra junto da família.
Como se divide nas tarefas da família e do emprego?
Trabalhar no MINFIN e, principalmente, no órgão regulador da Contratação Pública é dinâmico. Quase não paramos. Então, tento sempre ter um tempo para a família. O importante é a gestão do tempo, ter uma agenda hoje até os telefones ajudam. Sei o tempo que devo estar no escritório, que é longo, mas também sei quando devo atender a reunião da escola dos filhos, naquele horário, tenho de estar na escola. Não fazemos o almoço em família, mas o jantar é para estar em família. Portanto, tem esses elementos da família que são reservados e faço questão de cumprir. O importante é manter o equilíbrio e fazer com que os pilares da minha família, serviço, amigos e a religião cuidem sempre para ter tempo para cada uma dessas áreas.
Como se define em termos de liderança?
Tenho a filosofia de que quando venho para o local de trabalho, é para prestar um serviço e todos os dias dar o meu melhor. Portanto, quando estou com o colega de direcção e com os chefes de departamento e as restantes equipas técnicas, parto dessa premissa de que as pessoas estão aqui para cumprir com o dever como profissionais dar o melhor. Tenho que transmitir isso à equipa. O objectivo é estarmos aqui e cada um dar o melhor e estarmos todos em sintonia. Gosto também de ouvir a equipa e com base na auscultação que faço, conduzimos a equipa por aquilo que nos propusemos, servir de motor-condutor e galvanizá-la em torno de um projecto em que todos nós nos revemos.
“Domínio dos instrumentos facilita o diálogo entre operadores”
O domínio dos instrumentos facilita o diálogo entre os operadores económicos e a entidade contratante, em processos de litígio e reclamações.
A afirmação é da directora-geral do Serviço Nacional de Contratação Pública, Lígia Vunge, em declarações recentes a jornalistas, à margem do 1º Encontro Nacional Metodológico com os Fornecedores do Estado.
Conforme disse, em regra, as entidades contratantes devem ter o seu orçamento inscrito no Orçamento Geral do Estado (OGE), antes de se efectuar o respectivo concurso. Acrescentou que a lógica do evento está voltada para as entidades que têm o Orçamento inscrito no OGE, de forma a esclarecer e auscultar as principais preocupações dos fornecedores, para que se tenha uma boa contratação pública.
O SNCP fiscaliza, audita e supervisiona os processos de contratação, em colaboração com os organismos competentes para o efeito.
O 1º Encontro Nacional Metodológico, com os Fornecedores do Estado, dirigido aos prestadores de serviços, fornecedores de bens e empreiteiros que contratam com o Estado, teve como objectivo informar aos fornecedores sobre a evolução do Sistema Nacional de Contratação.
Números disponíveis da actividade do SNCP, disponíveis na página de Internet da entidade afecta ao Ministério das Finanças destacam que dos 147 PCP concluídos, verificámos que 131 (89 por cento) indicam o valor estimado e o valor contratual, gerando uma poupança de Kz 8 375,24 milhões. Atendendo à informação extraída do SIGFE, os valores contratuais registados (Kz 308,90 mil milhões) correspondem a 13 por cento do valor cabimentado, entretanto, verificam-se EPC com valores elevados de cabimentação e com números residuais ou sem registos de PCP na Base de Dados do SNCP.
Os dados dos últimos seis meses de 2022 revelam que no referido período, o Serviço Nacional de Contratação Pública registou a abertura de 510 PCP – Procedimentos de Contratação Pública.
Fonte: JA
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