Porto de Luanda distribui moradias a trabalhadores

Helma Reis
O Porto de Luandaentregou, na quarta-feira, 60 moradias sociais, localizadas na urbanização Walale, Distrito Urbano do Zango, município de Viana, a funcionários que vão, brevemente, para a reforma ordinária e antecipada.

As 60 casas distribuídas na quarta-feira estão entre 114 moradias adquiridas pela empresa portuária para serem entregues a trabalhadores em vias de ser reformados.

Os primeiros beneficiários pertencem à área de segurança do Porto de Luanda, disse , na cerimónia de entrega das 60 moradias, o presidente do Conselho de Administração da empresa pública, Adalberto Bengue.

O gestor aeroportuáriodisse estar a aquisição de casas para trabalhadores inserida num programa criado no âmbito da política de responsabilidade social do Porto de Luanda.
Alberto Bengue anunciou, para os próximos dias, a distribuição de mais 54 moradias, para a conclusão do processo de entrega das 114 casas sociais adquiridas pelo Porto de Luanda.

“É um projecto bastante ambicioso, para cuja execução tivemos que trabalhar com os nossos reformados”, acrescentou o presidente do Conselho de Administração
do Porto de Luanda. 

O responsável salientou que, no âmbito da responsabilidade social do Porto de Luanda, estão também contempladas acções como a reabilitação de escolas e centros de saúde da Boavista e a entrega de bens a famílias vulneráveis que vivem no referido bairro e noutros da província de Luanda.

Alberto Bengue declarou que o Conselho de Administração do Porto de Luanda continua apostado no desenvolvimento económico-financeiro e social da empresa e a manter as operações portuárias cada vez melhor, no âmbito do plano director e do ordenamento portuário, que já está em fase terminal.

Presente na cerimónia de entrega de moradias, o secretário de Estado para o sector da Aviação Civil, Marítimo e Portuário, Carlos Borges, enalteceu o gesto do Porto de Luanda e, dirigindo-se aos beneficiários, disse que a reforma é o ponto de partida para uma nova fase da vida.

“Este acto simbólico (de entrega de moradias) não deve ser visto como a conclusão de um processo, mas, sim, o preparar da empresa para um futuro que se sequer
mais eficaz e eficiente”, declarou Carlos Borges.

O secretário de Estado frisou que “temos de ser capazes de, na diferença, nos entender e, na dificuldade, manter a união, mas, também, perceber que há ciclos que devem ser vistos como oportunidade”.

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