Preço de areia atinge Kz 230 mil

Duzentos e 30 mil kwanzas é o preço que actualmente custa um volume de areia (carrada), na cidade de Mbanza Kongo, província do Zaire, contra os 150 mil kwanzas praticados em meses anteriores.

De acordo com alguns revendedores de areia que falaram hoje à ANGOP, a escassez deste inerte no município sede está na base do aumento do preço, aliada ao reduzido número de operadores que se dedicam na exploração e comercialização dessa matéria-prima.

Apontaram ainda a distância que separa a cidade de Mbanza Kongo da vila do Nzeto (230 kms) local onde a areia é explorada como outro factor que encarece a venda deste inerte usado para a construção civil.

Para o cidadão Garcia Sevo, que há três anos se dedica à venda de areia no bairro 04 de Fevereiro, lamentou o abrandamento do seu negócio por falta de fornecedores, há quase um mês.

Justificou a carência de areia ao reduzido número de empresas engajadas neste tipo de actividade, frisando que a falta de meios de transporte fez desistir muitos operadores.
“Algumas empresas desistiram, porque já não têm camiões basculantes em condições para transportar a areia do Nzeto para Mbanza Kongo, já que este percurso envolve muitos gastos”, justificou.

Para Manuel Rafael, o seu negócio deixou de render desde a subida de preço do produto, afirmando que uma carrada de 18 metros cúbicos, adquirido a 230 mil Kwanzas, produz uma margem ínfima de lucros.

“Um triciclo de areia vende-se a sete mil kwanzas. Feitas as contas, quase nada lucramos”, explicou.

De acordo com o interlocutor, a areia começou a escassear em Mbanza Kongo, desde a saída no circuito de algumas empresas de construção civil que abasteciam com grandes quantidades deste inerte o mercado local.

Eduardo Luvualo, outro comerciante, disse que a escassez de areia em Mbanza Kongo resulta de uma avaria da pá escavadora da empresa que explora esse inerte na vila piscatória do Nzeto.

Revelou que, por esta situação, Mbanza Kongo passou a ser abastecida de areia a partir da zona do Panguila, província do Bengo, tornando ainda mais caro o produto.

Preocupado com a situação, o governo provincial do Zaire pretende entabular um diálogo com os operadores do ramo para auscultar as principais preocupações, visando uma solução plausível.

De acordo com o governador, Adriano Mendes de Carvalho que falava, há dias, à imprensa, após um encontro com responsáveis do Conselho Provincial da Juventude (CPJ), a solução passa por um equilíbrio entre os custos desta actividade e o preço de venda da areia no mercado local.

Por sua vez, o chefe de secção municipal de Licenciamento das Actividades Económicas de Mbanza Kongo, Sebastião Pires, informou que nove empresas estão autorizadas a fornecer areia ao município sede, a partir de outras regiões do país.

Frisou que a sua área pretende, igualmente, reunir com os operadores para saber as razões que levaram a desistência de muitos, afirmando que o aumento do preço deve-se à pouca oferta.

Disse que o preço oficial de venda da areia, estabelecido pela Administração Municipal, é de 120 mil kwanzas por cada volume de 18 metros cúbicos.

A areia é uma matéria-prima utilizada no ramo da construção civil, que se mistura com o cimento para a fabricação de Concretos e Argamassas que influenciam directamente na qualidade das obras.

Por não reagir quimicamente com água e cimento, a areia ajuda a evitar a perda da humidade, que muitas vezes pode causar rachaduras e trincas na construção.

Fonte: Angop.ao

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