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Os jovens e a empregabilidade em Angola

Este é um artigo que o Team Ango Emprego traz de modo a situar em como os números estão em termos de empregabilidade no país.

Actualmente o desemprego é o maior problema de muitas sociedades, também conhecida como a “pedra no sapato´´ dos Governantes em algumas partes do mundo. Certos países no continente Europeu e Africano têm estado a observar um elevado crescimento concernente o assunto em questão.

No caso de Angola, o assunto empregabilidade é um tema que muito tem afetado os jovens,pois, são os mais desempregados e a cada dia, vêem os seus sonhos cada vez mais distante de se tornarem realidade. Tanto mais é que cresce o número de angolanos abandonando o país.

Enquanto não se criam políticas eficientes para o aumento da empregabilidade, são criados e lançados Plano de Acção de Promoção de Empregabilidade (PAPE), com objectivo de dinamizar um conjunto de acções, actividades e projectos para alavancar a geração de emprego.

 

O que apresentam os números em termos de empregabilidade em Angola?

 

 

Segundo o Jornal Expansão,apenas 3% dos jovens em idade activa têm emprego formal

São necessárias medidas para estimular o mercado de trabalho e criar condições para empregar estes jovens. Dos 5.561.193 em idade activa no final de 2021, 60% estavam desempregados e 37% sobreviviam com biscates na informalidade. Face a 2020, há menos 26,5 mil trabalhos formais nesta faixa etária.

Por cada 100 jovens em idade activa, 60 estão desempregados, 37 sobrevivem de biscates na informalidade e apenas 3 têm emprego formal, segundo cálculos do Expansão, com base no inquérito ao emprego em Angola do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativo ao IV trimestre do ano 2022.

segundo o BM, na última década foram criados no país 3,5 milhões de empregos, sendo que existem hoje 9,1 milhões de empregos em Angola, nomeadamente 55 por cento por conta própria, 10 por cento familiar, 7 por cento empregador, 20 por cento privado e 11 por cento pública.

Dos 9,1 milhões de empregos, 5,5 milhões são trabalhadores independentes ou não remunerados e 2,8 milhões do setor privado e público.

“A maioria dos novos empregos são de baixa qualidade. Na última década, foram criados 3,5 milhões de empregos, dos quais 2,7 milhões foram criados nos setores da agricultura e comércio de baixa qualidade”, refere-se no estudo.

O documento do BM, elaborado com o apoio do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) angolano, acrescenta que a “população jovem e em crescimento no país não está a ser suficientemente absorvida pela força de trabalho”.

Este cenário “ameaça a estabilidade económica e social futura de Angola”, assinala o documento, que ainda indica que 22% dos jovens no país estão desempregados, 85% trabalham em empregos de baixa qualidade e 20% ganham 20% menos do que os adultos.

Outros destaques da pesquisa, indicam que as mulheres jovens, os jovens que vivem em zonas rurais e os jovens de famílias pobres saem ainda pior”, lê-se na pesquisa.

Em conclusão, Angola está num momento muito crítico e é necessária uma estratégia multissetorial para estimular a criação do emprego”, disse Ema Monsalve, técnica do Banco Mundial, na apresentação do relatório.

A ministra angolana do Trabalho , Emprego e Segurança Social angolana, Teresa Dias, atribuiu, entretanto, à Covid-19 os actuais níveis de desemprego que, segundo afirmou, “destruiu” metade dos 490 mil empregos criados nos últimos cinco anos.

Ela reconheceu que o desemprego juvenil “é um mal que enferma a sociedade angolana e deve s se continuamente combatido”.

Américo Vaz, membro do Bloco Democrático, considera “assustadores” os números apresentados pelo BM.

“O entendimento que temos é o Estado exonerar-se das suas funções e deixar que seja o privado a fazer tudo”, concluiu Vaz.

 A emigração em grande escala de jovens, assim como a falta de emprego, os protestos contra fome e a favor da melhoria das condições sociais são sinais claros de que as políticas públicas no país são fracassadas e que existe falta de vontade política, segundo Muata Sebastião secretário Geral do Bloco Democrático.

No momento, não há muita esperança no seio dos jovens que as coisas hão de mudar,mas de uma coisa temos certeza, para que as coisas melhorem as políticas do Executivo têm de melhorar e muito.

 

 

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